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Anvisa interdita todas cervejas produzidas pela Backer

Decisão foi tomada após identificação da presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol em 7 marcas de cervejas da produtora da Belorizontina

Minas Gerais|Da Agência Brasil

Já foram confirmadas 4 mortes após consumo de cerveja da Backer
Já foram confirmadas 4 mortes após consumo de cerveja da Backer Já foram confirmadas 4 mortes após consumo de cerveja da Backer

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou todas as cervejas produzidas pela Backer, fabricante da Belorizontina, cuja data de validade seja igual ou posterior a agosto de 2020. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (17) pela autarquia. 

A decisão foi tomada após os resultados laboratoriais divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento revelarem a presença das substâncias dietilenoglicol e monoetilenoglicol em seis outras marcas de cervejas produzidas pela Backer, além da marca Belorizontina.

Inicialmente, as duas substâncias foram encontradas na Belorizontina, que é vendida como Capixaba no Espírito Santo. Quatro mortes por intoxicação após o consumo da cerveja foram confirmadas. Mais 14 pessoas estão internadas.

Segundo a Anvisa, exames podem mostrar que a fonte de contaminação nas cervejas da marca pode ser sistêmica e não apenas pontual. Considerando que outros lotes de produtos da Backer podem estar comprometidos, a agência decidiu pela medida, em caráter cautelar.

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Leia mais: Cervejarias temem ser afetadas por caso Belorizontina

Assim, os lotes de cerveja da empresa Backer com validade igual ou posterior a agosto de 2020 não podem ser entregues ao consumidor. A orientação é para que estas cervejas não sejam consumidas caso já tenham sido adquiridas. Os comerciantes devem retirar o produto das prateleiras. No início da semana, o Ministério da Agricultura já havia determinado o recolhimento dos produtos.

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O dietilenoglicol é uma substância tóxica e que não pode entrar em contato com alimentos e bebidas. A presença da substância na cerveja está associada à ocorrência de óbitos e intoxicações em Minas Gerais. O monoetilenoglicol, embora de menor toxicidade, também tem a presença em bebidas vedada por não fazer parte da composição destas.

Já o monoetilenoglicol é usado para refrigerar a água usada no preparo da cerveja, mas não deve entrar em contato direto com ela. A Polícia Civil de Minas Gerais e o Ministério da Agricultura investigam como a contaminação ocorreu.

Em nota oficial, a Backer informou que segue colaborando com as autoridades e vai respeitar a determinação da Anvisa.

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