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Após 40 dias, Bombeiros de Minas voltam de missão em Moçambique

Militares ajudaram na recuperação de estradas, reconstrução de escolas e orientação de moradores que perderam suas casas atingidas por ciclone

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Bombeiros também atuaram nas operações de busca em Brumadinho
Bombeiros também atuaram nas operações de busca em Brumadinho

Depois de uma missão de 40 dias em solo moçambicano, os 20 bombeiros de Minas Gerais que foram enviados ao país africano retornam a Belo Horizonte. A princípio, a missão duraria 20 dias, mas autoridades de Moçambique pediram para que os esforços fossem adiados por mais 20 dias.

Durante esse período, os militares atuaram na recuperação e desobstrução de estradas para que carros carregando alimentos e remédios pudessem chegar até comunidades que estavam sem acesso ao restante do país, reformaram escolas, atuaram junto a outras forças de segurança para a montagem de tendas e barracas que passaram a abrigar moradores que perderam as suas casas. 

Os bombeiros também resgataram corpos de uma família que foi soterrada em um lixão, após a passagem de um segundo ciclone e orientaram a população local sobre como debelar um incêndio ou fazer desobstrução de vias aéreas de bebês, que resultava em muitas mortes precoces na região.

Veja fotos da operação dos Bombeiros de MG em Moçambique


Os oficiais, que participaram de ações de resgate em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, após rompimento da barragem de rejeitos da Vale, embarcaram para Moçambique no dia 29 de março, rumo à cidade de Beira, uma das mais atingidas pelo ciclone Idai, que atingiu a costa leste africana em meados daquele mês. Mais de mil pessoas morreram no desastre. 

Nova missão


De acordo com a corporação, outros cinco bombeiros de Minas, desembarcaram na madrugada desta segunda-feira (6) na África do Sul para dar continuidade às ações para minimizar os danos causados pelos ciclones Idai e Kenneth, entre março e abril, na costa de Moçambique.

Nessa nova missão, os bombeiros se juntam aos militares da Força Nacional de Segurança Pública, e a previsão é de que permaneçam no país por cerca de 30 dias, em missão humanitária. 

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