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Assembleia faz memorial para vítimas de tragédia em Brumadinho

Placa com nomes de todas as vítimas fatais do desastre ficará instalada na Praça da Assembleia; tragédia completa um ano no próximo sábado (25)

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Rayllan Oliveira, da RecordTV Minas

Vítimas foram homenageadas na Assembleia
Vítimas foram homenageadas na Assembleia

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais inaugurou nesta quinta-feira (23) um memorial em homenagem às vítimas fatais do rompimento da barragem de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, que completa um ano neste sábado (25).

Uma placa estilizada com os nomes de 272 vítimas (incluindo os bebês de duas mulheres grávidas que morreram na tragédia) foi instalada em frente à Praça da Assembleia.

De acordo com o presidente da Assembleia, deputado Agostinho Patrus (PV), o ato pretende preservar a memória dos que morreram na tragédia, para que jamais sejam esquecidos.

— A Assembleia esteve ao lado das pessoas atingidas por essa tragédia desde o primeiro momento. Por isso, a Casa faz essa sincera e respeitosa homenagem. São marcas de uma dor que não cicatriza. Neste momento, tanto quanto um ano atrás, a dor de todos nós permanece.


Veja também: Brumadinho: um ano após tragédia, 11 pessoas seguem desaparecidas 

Placa de mármore tem os nomes de 272 vítimas
Placa de mármore tem os nomes de 272 vítimas

Além dos nomes, a placa também conta com trecho do poema Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade: “Quantas toneladas exportamos/De ferro?/Quantas lágrimas disfarçamos/Sem berro?”


O descerramento da placa acompanhou toque de silêncio, além de pronunciamentos das famílias das vítimas e do presidente da Casa. 

Na última terça-feira (21), o ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, outros dez funcionários da mineradora e cinco da empresa de consultoria alemã Tüv Süd foram denunciados e vão responder por homicídio duplamente qualificado por cada uma das mortes causadas pelo rompimento da barragem em Brumadinho. 

A denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais a partir do inquérito da Polícia Civil nessa terça-feira (21) cita que uma "relação promíscua" entre a mineradora Vale e a Tüv Süd escondeu a falta de segurança da estrutura.

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