Assembleia Legislativa de MG debate prejuízos causados pela 123milhas nesta quarta (13)
Donos da empresa foram convidados a comparecer, mas não confirmaram presença; empresa entrou em recuperação judicial
Minas Gerais|Maria Luiza Reis, Do R7
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza, nesta quarta-feira (13), uma audiência pública para debater os prejuízos causados a milhares de consumidores pela 123milhas com a suspensão dos pacotes e da emissão de passagens da linha promocional. A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte pretende discutir quais são as alternativas possíveis para aqueles que foram lesados.
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A reunião acontecerá a partir das 14h na região Centro-Sul de BeloHorizonte e contará com a presença da Defensoria Pública, do Ministério Público e da Delegacia do Direito do Consumidor. Os donos da 123milhas também foram convidados, mas não confirmaram presença. A audiência atende a requerimento do presidente da comissão, Adriano Alvarenga (PP).
Foram convidados também representantes do Procon Estadual, vinculado ao Ministério Público, do Procon Assembleia, da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seção Minas Gerais, da Defensoria Pública, da Polícia Civil e, por fim, o advogado Lucas Anastasia Maciel, sócio da Anastasia Sociedade Individual de Advocacia.
Nesta terça-feira (12), a empresa comunicou que que os vouchers fornecidos a quem teve viagens canceladas da linha Promo só poderão ser usados depois que o processo de recuperação judicial for concluído. No início do mês, o pedido de recuperação judicial feito pela empresa foi aceito pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Com o processo de recuperação aceito, o pagamento aos credores é adiado ou suspenso por tempo determinado, o que permite à empresa focar o pagamento de funcionários, tributos e matérias-primas essenciais para o funcionamento do negócio.
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A 123milhas vive uma crise desde que anunciou, no dia 18 de agosto, que não emitiria as passagens da linha Promo, para viagens marcadas entre setembro e dezembro de 2023. Na ocasião, a empresa também afirmu que reembolsaria os clientes com um voucher, sem opção de devolver o dinheiro. Desde então, consumidores que adquiriram
De acordo com o pedido de recuperação judicial, a dívida acumulada pela empresa é de cerca de R$ 2,3 bilhões.