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Servente de pedreiro é preso injustamente após suspeita de furto na Grande BH

Adilson Santos estava internado na unidade de saúde após uma cirurgia e havia acabado de receber alta quando foi detido pelos policiais

Balanço Geral MG|Do R7

Um servente de pedreiro foi preso injustamente suspeito de furtar um celular em um hospital de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Adilson Santos estava internado na unidade de saúde após uma cirurgia e havia acabado de receber alta quando foi detido pelos policiais.

“Eles me obrigaram a tirar as agulhas do braço, com os pontos doendo e começou a sair sangue. O moço me encostou na parede, falou que eu estava preso, colocou meus braços pra trás e colocou algemas”, detalhou o servente de pedreiro.

As vítimas seriam duas enfermeiras, uma teve um pertence furtado e a outra um celular. Em conversa com a PM (Polícia Militar), uma das mulheres contou que reconheceu o homem pelas imagens de segurança do hospital. Mas, na delegacia, ela mudou a versão e disse que o furto teria sido cometido por uma pessoa de fora do hospital.

A esposa do Adilson, Ivonete Pereira, estava esperando o companheiro na portaria do hospital e suspeitou da demora. “Os policiais vieram com ele como se fosse um bandido. Jogou atrás da viatura. Eu pedi pra falar com ele e eles falaram que não”, detalha Ivonete.

Adilson foi liberado ainda na delegacia. Ele se recupera da cirurgia e tenta superar o trauma psicológico e moral.

“Isso não sai da minha cabeça mais. Saindo de uma cirurgia fragilizado e algemado, como se fosse um bandido, com um braço pingando sangue, até agora não caiu a ficha”, relata a vítima traumatizada.

A direção da fundação responsável pelo hospital informa que as providências necessárias foram tomadas para garantir a segurança de pacientes, acompanhantes e colaboradores. Ainda segundo a instituição, as imagens do circuito interno de segurança foram entregues à autoridade policial. A nota esclarece também que todas as demais ações foram adotadas exclusivamente pelo sistema de segurança pública estadual, sem qualquer interferência ou responsabilidade do hospital.

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