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Bebê é estuprado e morto por parente em Juiz de Fora (MG)

Autor levou criança para hospital e disse que ela estava com problemas respiratórios

Minas Gerais|Do R7 com RecordTV Minas

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Leonardo Monteiro da Silva Rodrigues, de 24 anos, confessou ter cometido o crime
Leonardo Monteiro da Silva Rodrigues, de 24 anos, confessou ter cometido o crime

Um bebê, de um ano e dez meses, morreu depois de ser espancado e estuprado por um parente, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. O responsável pelo crime era detentor da guarda da criança e foi apresentado pela polícia, nesta segunda-feira (16).

Leonardo Monteiro da Silva Rodrigues, de 24 anos, confessou o crime na Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. A equipe que estava no local gravou um vídeo que mostra a frieza como Rodrigues falou sobre a agressão e o abuso.


— Ela caiu na rampa. Eu torci ela pelo braço e sentei no sofá. Então eu dei quatro tapas [na criança].

A criança foi levada por Rodrigues para Upa (Unidade de Pronto Atendimento), no bairro Santa Luzia, na região sul de Juiz de Fora. Segundo a Polícia Civil, os funcionários chamaram a Polícia Militar (PM) ao suspeitar de violência doméstica. Os médicos que atenderam o bebê informaram que ele chegou morto à unidade. O rapaz alegou que a garotinha estava passando mal devido a problemas respiratórios, mas a equipe médica estranhou que a paciente estivesse com uma perna engessada, arranhões e hematomas no rosto. Sobre isso, o suspeito justificou que ela se feriu em uma queda.


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A história não convenceu nem a equipe da Upa e nem os policiais. Rodrigues foi preso em flagrante e encaminhado ao Ceresp (Centro de Remanejamento do Sistema Prisional) de Juiz de Fora. Ele admitiu ter agredido a menina e alegou ter tido um surto psiquiátrico. Em relação ao estupro, primeiramente Rodrigues disse não lembrar de nada, mas admitiu em seguida.


— Foi só a primeira vez.

Outra morte


Lady Dayane estava sob a guarda de uma prima da mãe dela, de 28 anos, e de Rodrigues, que é marido dessa prima. A mãe perdeu a guarda dela depois de ser presa suspeita de participar do assassinato de outra filha. Em maio de 2015, Luana da Silva da Rocha, de dois anos, foi espancada até a morte.

A mãe e o padrasto estavam no Cemitério Municipal, velando a criança, quando chegaram os policiais e prenderam o casal pelo assassinato da menina. Em agosto do ano passado, o padrasto de Luana foi condenado, pela Justiça, a 20 anos de prisão. Leonardo José Timothio Otaviano, de 29 anos, foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil. Ele também foi obrigado a pagar uma indenização de R$ 5 mil à família da vítima. De acordo com o delegado Rodrigo Rolli, da Polícia Civil, a mãe da menina, de 26 anos, também foi a julgamento, mas foi absolvida.

— Ela foi absolvida por inimputabilidade, ou seja, que ela não teria o discernimento do fato. Em razão disso, ela perdeu a guarda da criança [Lady Daiane] que foi parar com esse casal e, infelizmente, o guardião veio cometer esse crime.

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