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Belo Horizonte investiga morte por dengue em prenitenciária

Detenta de 41 anos passou mal no fim de semana e foi encaminhada para hospital com suspeita de dengue; caso confirmado, seria 2ª morte na capital

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Penitenciária feminina já registrou 50 casos de dengue
Penitenciária feminina já registrou 50 casos de dengue

O Governo de Minas investiga se uma detenta que cumpria pena no Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto morreu em decorrência da dengue. Caso a causa da morte seja confirmada, seria o segundo registro de morte pela doença em Belo Horizonte, somente nesta semana. A penitenciária já registrou 50 casos de dengue no ano. 

De acordo com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Prisional), Alessandra Ferreira Silva, de 41 anos, foi atendida na enfermaria da penitenciária na quinta-feira (18) e vinha sendo monitorada pela equipe de saúde do complexo penitenciário.

No sábado (20), Alessandra passou mal e levada, primeiro, para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leste e, mais tarde, para o Hospital Eduardo de Menezes. Ela ficou internada até domingo (21), quando foi constatada sua morte. 

A Seap afirma, ainda, que em sua declaração de óbito consta três possibilidades de causa mortis: dengue grupo D, síndrome da angústia respiratória aguda, hemorragia pulmonar e dengue grupo D.


"Sobre a suspeita de ter sido por dengue hemorrágica, será instaurado um procedimento investigativo para apurar as circunstâncias do óbito, inclusive com a requisição de exames periciais", afirma a nota enviada pela reportagem.

Surto na unidade prisional


Segundo a Seap, 50 casos de dengue já foram confirmados neste ano e que "foram tomadas as mesmas medidas que as autoridades e equipes de saúde tomam em outros lugares, como: visita da zoonose para pulverização, avanços maximizados para prevenção e retirada de possíveis focos, educação promovida pela equipe sobre a dengue e as formas de prevenção, além de acompanhamento médico das pacientes e medicação"

A pasta ressaltou, ainda, que os atendimentos médicos são feitos de forma "imediata e rotineira, com realização de exames e encaminhamentos externos, quando necessário".

Conforme a Seap, não há surto de tuberculose ou agentes penitenciários com dengue. 

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