Brumadinho: engenheiro que ajudou no resgate em Mariana (MG) é a 265ª vítima identificada
Luís Felipe Alves tinha 30 anos e era funcionário da mineradora Vale; ossada foi encontrada três anos após a tragédia
Minas Gerais|Do R7

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou, nesta terça-feira (3), o corpo do engenheiro de produção Luís Felipe Alves, a 265ª vítima do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
A ossada foi localizada nesta segunda-feira (2), três anos e três meses após a tragédia que matou 270 pessoas, em 25 de janeiro de 2019. Na época, Alves tinha 30 anos e era funcionário da mineradora Vale.
Em 2015, Alves havia ajudado o Corpo de Bombeiros nos trabalhos relacionados ao rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, a 110 km de Belo Horizonte. A tragédia da empresa que pertence à Vale e à BHP Billiton terminou com a morte de 19 pessoas.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a ossada, com aproximadamente 40 segmentos, foi encontrada na área de busca denominada Esperança 1. Foi por meio da arcada dentária que Luís Felipe foi identificado por peritos no IML (Instituto Médico-Legal) de Belo Horizonte.
Alves era natural de Jundiaí, no interior de São Paulo. Na data do rompimento, ele trabalhava havia três meses na mineradora.
Veja quem são as cinco vítimas ainda não identificadas:
Três anos e três meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta terça-feira (3), o Corpo de de Bombeiros localizou a 265ª vítima da tragédia. Outras cinco pessoas permanecem desaparecidas....
Três anos e três meses depois do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, nesta terça-feira (3), o Corpo de de Bombeiros localizou a 265ª vítima da tragédia. Outras cinco pessoas permanecem desaparecidas. Veja a seguir quem são elas
Ouça o podcast da RecordTV Minas que revela a tecnologia por trás das buscas:




![Durante sete dias seguidos, Jorge Santana procurou pela esposa em meio aos escombros da barragem. Atualmente, ele não mora na mesma casa em que a família vivia na época. No guarda-roupa, caixas guardam as roupas de Nathália, mas o viúvo evita contato com os materiais. "[A tragédia] levou o meu sonho embora. A gente tinha sonhos de estudar juntos e crescer juntos", relatou Santana em entrevista à Record TV Minas, quando falou pela primeira vez após quatro anos.](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/DKJRV5AJRVK35A7EVWQNUBOAF4.jpg?auth=fa5b3b8f08a40b12ce6ca9b0f216d0ee1b2153894cb269d6ac3ceedf4b6edafc&width=321&height=317)

![Tiago Tadeu Mendes da Silva
O engenheiro tinha 34 anos e trabalhava há 20 dias na mineradora Vale quando foi levado pelos rejeitos da barragem. Mesmo sem a localização do corpo, a família dele decidiu comprar um túmulo que, apesar de vazio, tem sido visitado. Todo dia de Finados, Luzia Mendes, mãe de Tiago, vai ao local com o marido. "A gente não dorme, não come, esperando eles [equipes de identificação] ligarem falando acharam meu filho", conta a mulher sobre a rotina dos últimos anos.](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/P3FK3WHYEBNFHCBYGYOUZ6MYVY.jpg?auth=875be17948729c1e7ae274fb341517885c35241bda0449e783839b782dc87f85&width=585&height=420)