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Câmara de Santa Luzia emprega cerca de 50 fantasmas, diz MP

Um dos alvos é um funcionário que, embora assinasse a folha de ponto, mora na Inglaterra desde 2016

Minas Gerais|Paulo Henrique Lobato, do R7

PM auxiliou promotores na operação
PM auxiliou promotores na operação

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) deflagrou nesta segunda-feira (17) a operação Caça Fantasmas, que apura irregularidades na Câmara Municipal de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a investigação, cerca de 50 pessoas, entre contratados e estagiários, estariam recebendo salários sem prestarem serviços àquele Legislativo, entre eles um homem que mora na Inglaterra.

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A investigação teve início em janeiro de 2017 e apura possíveis denúncias de associação criminosa (pena de reclusão de um a três anos), falsidade ideológica (um a cinco anos), peculato (dois a doze anos) e lavagem de dinheiro (três a dez anos).

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Os promotores informaram que um dos servidores investigado era ocupante de cargo de confiança que, embora assinasse a folha de ponto, se mudou para a Europa em 2016. A remuneração dele não foi divulgada.

O R7 agurada retorno da Câmara Municipal de Santa Luzia.

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