Cantora francesa ZAZ volta a Belo Horizonte para lançar terceiro disco
Depois de apresentação esgotada no ano passado, ela apresenta "Paris" na capital mineira
Minas Gerais|Do R7

Depois de um show esgotado no ano passado, no teatro do Sesc Palladium, a cantora francesa ZAZ volta a Belo Horizonte para turnê do seu terceiro disco, “Paris”. A apresentação única acontece no dia 28 de março, sábado, no Music Hall.
Assim como no ano passado, a turnê da cantora marca a semana da Francofonia no Brasil, com shows em cinco cidades: além de BH, ela passa ainda por Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. O jovem cantor e compositor suíço Bastian Baker abre as apresentações, em sua primeira incursão pelo País com o show de seu segundo álbum, "Too Old To Die Young".
Em 2006, decidida a ser cantora, ZAZ saiu de Bordeaux rumo a Paris, onde cantou em cabarés e nas ruas de Montmartre por um ano, até que o anúncio de uma gravadora mudou sua vida. Nele, o compositor Kerredine Soltani procurava uma jovem para interpretar canções de Jazz, e ZAZ se enquadrava perfeitamente no perfil. No mesmo período, conheceu o cantor francês Raphaël Haroche, que seduzido pela sua voz, escreveu três das onze canções do seu primeiro álbum.
Leia mais notícias de Minas Gerais no R7
Puxada pela canção Je Veux, ZAZ caiu no gosto do público, mas não da crítica, que condenou o fato dela denunciar a sociedade de consumo em suas músicas, mas ao mesmo tempo viu seu álbum no topo das vendas. Uma contradição imperdoável na visão dos críticos.
Ao longo dos últimos quatro anos, ZAZ tem sido uma das artistas que mais comercializou discos em todo o mundo. Seus dois primeiros álbuns venderam mais de três milhões de cópias em mais de 50 países, indo do Chile ao Egito, da Alemanha à China. No último ano, a cantora cumpriu uma intensa agenda de shows com o disco Recto Verso (2013), esgotando ingressos em apresentações pelo mundo. Agora, a artista volta à estrada com seu disco em homenagem à cidade da luz, "Paris", que conta com a colaboração de duas lendas vivas da música mundial: Charles Aznavour e Quincy Jones.
Neste terceiro trabalho de estúdio, ZAZ foi, pela primeira vez em sua carreira, acompanhada por uma big band. "Você pode sentir a energia única de cada músico, que faz você querer deixar fluir", diz ela. "O jazz é um gênero musical que exige grande precisão; você tem que executar com sutileza em meio a todos esses instrumentos, mas, ao mesmo tempo, senti que tinha uma incrível liberdade de estender meus vocais, para uma interpretação ainda mais criativa", completa.
Serviço
ZAZ com abertura de Bastian Baker
Sábado, 28 de março, às 21h
Music Hall - Avenida do Contorno, 3.239
Ingressos: de R$ 55 (pista, meia) a R$ 180 (camarote open bar)















