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Cardiologista é preso por abusar de duas pacientes em clínica de Betim

Condenado em 2010, médico foi detido em cumprimento de mandado com o fim dos recursos

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7

Pacientes denunciaram ataques em 2005 e 2006
Pacientes denunciaram ataques em 2005 e 2006 Pacientes denunciaram ataques em 2005 e 2006

Um cardiologista foi preso por abusar de duas pacientes em seu consultório em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Renato Mussi Lara Safar, de 50 anos, foi condenado em 2010 pelos crimes, mas recorria em liberdade. Ele foi detido na última sexta-feira (16), em cumprimento de mandado de prisão. perto da clínica onde trabalha, no Prado, em BH. Os crimes foram cometidos em 2005 e 2006. Agora a polícia investiga se outras pacientes também sofreram ataques.

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A primeira vítima o denunciou quando procurou um clínico geral e o cardiologista se ofereceu para atendê-la no Hospital Divina Providência, que era de propriedade do condenado. Durante o exame, tirou as calças e encostou na vítima pelas costas. Depois, a puxou pelo braço, jogou em uma cadeira e tentou atacá-la, mas a paciente conseguiu fugir e chamou a polícia. Uma assistente se recusou a denunciar o caso.

Segundo a delegada Ariadne Elloise Coelho, no segundo ataque o médico Renato Mussi foi mais sutil.

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— A vítima percebeu que era tocada de uma forma inadequada durante o exame e ele não fez as perguntas de praxe de uma consulta. Quando foi examiná-la com o estetoscópio, passou o aparelho por dentro da blusa e tocou os seis e a cintura dela. Depois, fez perguntas inapropriadas sobre o modo dela se vestir para sair à noite.

O segundo crime, de atentado ao pudor mediante fraude já precreveu, conforme a delegada, porque foi cometido antes da mudança na lei penal referente a estupro, em 2009. O médico deve cumprir, portanto, um ano e meio em regime semiaberto, quando dormirá no Presídio Inspetor José Martins Drumond, em Ribeirão das Neves.

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O médico nega as acusações.

— Ele estava tranquilo durante a prisão, mas depois começou a falar coisas sem nexo sobre a segurança nacional e que sua integridade está em risco. Ele não falou sobre as vítimas, mas durante o processo negou todas as acusações.

Registros do Tribunal de Justiça apontam que Renato Mussi já tinha passagens na polícia por atentado ao pudor mediante fraude e por importunação ofensiva ao pudor.

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