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Caso Mariana: Justiça britânica nega ação contra mineradora BHP

Defesa que representa mais de 200 mil atingidos afirmou que irá recorrer para que a empresa seja responsabilizada e repare os danos causados

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Marcella Gasparete, da RecordTV Minas

Tragédia completou 5 anos na última semana
Tragédia completou 5 anos na última semana

A Justiça britânica decidiu não dar prosseguimento a uma ação judicial movida por famílias atingidas pelo rompimento da barragem de Mariana, em novembro de 2015.

As vítimas pediam 5 bilhões de libras contra a mineradora BHP Billiton, uma das controladoras da Samarco, responsável pela barragem de Fundão, que se rompeu. Elas devem recorrer da decisão, em primeira instância.

A decisão da Corte localizada em Manchester, na Inglaterra, recusou o reconhecimento da jurisdição para julgar o caso. No entanto, advogados que representam mais de 200 mil vítimas devem recorrer ao Tribunal Recursal.

A ação diz que a reparação de danos obtida na Justiça brasileira tem sido totalmente inadequada e que a BHP estaria sendo protegida das consequências legais. Por isso, de acordo com o processo, a mineradora deveria ser condenada no Reino Unido, uma de suas sedes.

De acordo com a defesa das vítimas, a BHP conseguiu atrasar o pagamento de uma indenização integral aos atingidos pelo pior desastre ambiental da história do Brasil. O corpo de advogados do escritório PGMBM, que representa as famílias atingidas, ainda informou que irá recorrer até que a BHP seja responsabilizada por suas ações.

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