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Cervejas da Backer podem estar contaminadas desde o início de 2019

Empresário foi internado em fevereiro de 2019 após beber cerveja da Backer. Caso intoxicação seja confirmada, período das investigações será ampliado

Minas Gerais|Do R7

Belorizontina levantou suspeitas sobre a Backer
Belorizontina levantou suspeitas sobre a Backer

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que já recebeu denúncias de casos mais antigos de suspeitas de contaminação após o consumo de cervejas da Backer, marca responsável pela produção da Belorizontina, suspeita pela morte de quatro pessoas intoxicadas por dietilenoglicol.

O empresário José Oswaldo, de 66 anos, consumiu uma cerveja da Backer sozinho em fevereiro do ano passado e foi internado dois dias depois. Ele segue internado desde então com problemas neurológicos e nos rins. Caso a intoxicação de Oswaldo por dietilenoglicol seja confirmada, o período das investigações será ampliado.

Leia mais: Cervejarias temem ser afetadas por caso Belorizontina

A esposa de Oswaldo, Eliana Reis, afirma que só relacionou a situação do marido com a cerveja quando os casos mais recentes vieram à tona. "Existem diagnósticos clássicos, como estão fechando agora com esses sintomas e não fechavam".


Oswaldo foi internado em fevereiro de 2019 após beber cerveja da Backer
Oswaldo foi internado em fevereiro de 2019 após beber cerveja da Backer

Em nota, a Polícia Civil diz que já tem conhecimento do caso de Oswaldo e diz que vai ouvir pessoas ligadas ao empresário. Outros relatos antigos de intoxicação também foram recebidos pela corporação e 12 pessoas já foram ouvidas nas investigações.

"Eu tomei essa cerveja no dia 24 de dezembro, por volta de 20h30, em reuniões familiares, e fiquei do dia 24 ao dia 2 de janeiro sem trabalhar e fazer qualquer tipo de atividade por conta dessas reações", relata o também empresário Fabrício Souza.

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