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Corpo carbonizado é encontrado em mata e pode ser de pintor desaparecido em Minas

Reginaldo sumiu há cerca de 10 dias; corpo estava em área de difícil acesso, perto de onde ele foi visto pela última vez

Cidade Alerta|Do R7

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A Polícia Civil investiga se o corpo encontrado na manhã desta quarta-feira (09), em uma área de mata fechada em Pará de Minas, cerca de 80 km de Belo Horizonte, na Região Centro-Oeste de Minas, pertence a Reginaldo Pinto, de 53 anos, que está desaparecido há cerca de 10 dias. O corpo estava carbonizado, em avançado estado de decomposição e foi localizado a cerca de 500 metros do último ponto onde Reginaldo foi visto por câmeras de segurança.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a área onde o corpo foi achado é de difícil acesso e foi necessário o uso de uma retroescavadeira para remover os restos mortais. Junto ao corpo, estavam algumas peças de roupa e objetos pessoais, mas ainda não há confirmação oficial de que sejam de Reginaldo. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Betim, na Grande BH, onde passará por exames de DNA.

Reginaldo foi visto pela última vez na manhã do dia 29 de junho, quando saiu de casa de bicicleta. Desde então, a família não tem informações sobre seu paradeiro. Uma pista intriga os investigadores: a bicicleta em que Reginaldo estava foi encontrada abandonada em uma praça da cidade, a cerca de cinco minutos da casa dele. “A informação que a gente tem até o momento é que ele esteve lá nessa praça, deixou essa bicicleta e saiu caminhando”, explicou o delegado responsável pelo caso. “Aparentemente, ele estava tranquilo ali naquele momento que ele deixou a bicicleta e saiu andando. Mas, nesse momento, não tem como a gente definir o que aconteceu.”, completou o investigador.

Reginaldo trabalha como pintor automotivo há 25 anos na mesma oficina. Segundo o patrão, ele nunca havia faltado sem aviso. O desaparecimento foi percebido no dia 30 de junho, quando ele não compareceu ao trabalho. O empregador foi até a casa do funcionário, que estava trancada. A moto de uso diário de Reginaldo continuava estacionada na garagem.

Familiares afirmam que o pintor não tinha histórico de problemas pessoais, não fazia uso de medicamentos controlados e não possuía dívidas. Também não há registro de conflitos familiares ou com vizinhos.

A Polícia Militar esteve no local e a Polícia Civil deu início à investigação. Câmeras de segurança do bairro estão sendo analisadas para mapear o caminho feito por Reginaldo após deixar a bicicleta.

“A gente está tentando definir os trajetos, porque ali a gente depende muito de câmeras. E aí vamos delimitando as áreas. Até então, é o que a gente tem”, afirmou o delegado.

Segundo a família, a casa de Reginaldo estava em ordem, e nenhum objeto foi levado. Os parentes do pintor desconfiam que o desaparecimento do homem pode ter sido fruto de uma emboscada de um possível envolvimento amoroso de Reginaldo.

“Até onde chegou aos ouvidos da gente, essa suposta mulher estava em um duplo relacionamento”, afirmou Luciana, sobrinha de Reginaldo. “A gente não sabe ao certo se isso de fato é concretizado, mas tudo indica. Eu penso por mim que pode ser uma emboscada, porque não está tendo outra explicação.”, completa a mulher.



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