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Clínica odontológica encerra atividades e deixa clientes na mão em Belo Horizonte 

Pacientes relatam surpresa ao ser comunicados do fechamento da empresa, que alega problemas financeiros

Minas Gerais|Kiuane Rodrigues, da Record TV Minas


Clientes foram até o local e depararam com a clínica vazia
Clientes foram até o local e depararam com a clínica vazia

Uma clínica de próteses dentárias que funcionava na avenida do Contorno, na Savassi, na região centro-sul de Belo Horizonte, encerrou as atividades e deixou diversos clientes sem tratamento. O local funcionava havia 14 anos.

Os pacientes afirmaram que foram surpreendidos com a notícia de que a empresa havia fechado. Alguns deles foram até o local e perceberam que estava vazio, sem o nome nem o registro do profissional responsável pela clínica.

Conceição Rocha Pereira, uma das clientes, havia fechado um contrato com a empresa no mês de fevereiro e feito um pagamento R$ 9.000. O tratamento, no entanto, foi marcado para julho, o que causou estranhamento na aposentada. "Estava demorando muito o período que eles estavam marcando comigo, mas eu estava aguardando o mês de julho para fazer o implante", conta.

Elizabeth Rosetti pagou R$ 4.000 pelo tratamento da irmã, que é cadeirante. Ela ficou indignada com o fechamento da empresa. "Ela é cadeirante, e o custo de vida dela é alto. Eu preciso que alguém resolva e complete esse trabalho que já foi iniciado", afirma. 

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Em um comunicado oficial, a Clínica Odontológica Arcata informou que não conseguiu se reerguer e encerrou as atividades por causa de problemas com as finanças durante a pandemia. A clínica pediu aos clientes que entrassem em contato para suspensão de pagamentos e parcelamentos.

Os pacientes registraram um boletim de ocorrência. Em nota, a PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) informou que os fatos estão em análise na Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor e pediu a todos os clientes lesados ​​pela clínica que compareçam na unidade, que fica na rua Martim de Carvalho, nº 94, bairro Santo Agostinho, em BH. A polícia pede aos pacientes que apresentem extratos de pagamento, mensagens ou emails que ajudem nas questões.

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