Com alta de casos, MG restringe flexibilização em 50% das regiões
De acordo com a Secretaria de Saúde, o índice de contaminação da covid-19 aumentou 27% na última semana; 4 regiões estão na onda vermelha
Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7
Das 14 macrorregiões de saúde de Minas Gerais, sete terão mais restrições de atividades a partir desta quinta-feira (3), segundo os protocolos do programa Minas Consciente. O motivo é a alta no índice de contaminação da covid-19.
A decisão, do Comitê Extraordinário Covid-19, foi divulgada nesta quarta. Com isso, quatro regiões estarão na onda vermelha, sete na onda amarela e outras três na onda verde.
A principal justificativa do Comitê para as medidas de restrição, é a identificação de uma alta de 27% no índice de contaminação da covid-19 na última semana.
Segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, houve registro de aumento de casos em todas as regiões, apesar de os óbitos não acompanharem essa tendência.
— Tivemos um aumento da incidência em todas as regiões, não tivemos aumento proporcional de óbitos, mas estamos vendo o aumento por demanda de internações. Ainda há bastante leitos de terapia intensiva no estado como um todo.
Mudanças
Na onda vermelha, a mais rígida do Minas Consciente, com autorização apenas para o funcionamento de serviços essenciais, foram incluídas as macrorregiões Jequitinhonha, Leste do Sul e Nordeste. Elas se juntam à macrorregião Leste, que já estava incluída na onda.
Já as macrorregiões Centro, Centro-Sul, Norte e Oeste saem da onda verde e retornam para a onda amarela. Também estão nesta fase, as regiões Sudeste, Sul e Vale do Aço. Neste estágio é permitido o funcionamento de serviços como academias, salões de beleza, clubes, além do consumo em bares e restaurantes.
Apenas três macrorregiões (Noroeste, Triângulo do Norte e Triângulo do Sul) permanecem na onda verde, fase em que são permitidos serviços com maior nível de contágio, como cinemas e discotecas.