Com a alta na ocupação dos leitos de UTI, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) voltou a suspender a realização de cirurgias eletivas não essenciais nos hospitais das redes pública e privada contratada e conveniada com o SUS (Sistema Único de Saúde). A medidas vale para as macrorregiões Centro, Jequitinhonha, Leste do Sul, Noroeste, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul e Vale do Aço.
A determinação não vale para pacientes cardíacos ou oncológicos de maior gravidade e cabe ao médico de cada paciente atestar se o atraso de uma eventual cirurgia será prejudicial ou não à saúde do paciente e aumentar o risco de mortalidade.
Uma resolução que proíbe a realização das cirurgias eletivas foi publicada neste sábado (13), com base no parecer emitido pelo Centro de Operações Emergenciais. Em todo o Estado, a taxa média de ocupação da rede está em cerca de 70%. No entanto, há regiões em que essa taxa é mais alta, como Triângulo do Norte (94%), Centro (77%) e Leste do Sul (74%).
De acordo com o Governo de Minas, desde outubro houve aumento na sobrecarga do sistema de saúde pública do Estado "por causa de uma série de feriados seguidos, festas de fim de ano, pessoas circulando mais", ao passo que os índices de isolamento social e o relaxamento das medidas de proteção aumentaram.