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Guias encontram indícios de que montanhista mineiro desaparecido caiu em fenda

Montanhista estava desaparecido desde o dia 1º de julho; profundidade da fenda impossibilitou a visualização do corpo

Minas Gerais|Rafaela Carvalho, da Record Minas


Mineiro desaparece Peru Reprodução

O montanhista mineiro Marcelo Motta Devaux, natural de Juiz de Fora, foi encontrado morto após cair em uma fenda no Nevado Coropuna, quarta montanha mais alta do Peru. A confirmação do falecimento veio depois que uma equipe de guias de montanha contratada pela família localizou o local do acidente.

Marcelo, considerado um dos montanhistas mais experientes da América Latina, estava desaparecido desde o dia 1° de julho. Segundo informações da equipe de guias, ele teria caído em uma fenda coberta por neve enquanto tentava atravessá-la. A profundidade da fenda impossibilitou a visualização do corpo. A equipe acredita que a queda e a exposição ao frio extremo por seis dias tenham sido fatais.

Pedro Hauck, também montanhista e amigo de Marcelo, foi o responsável por intermediar o contato da família com a equipe de guias. Ele analisou os dados do GPS de Marcelo, traçando uma linha do tempo dos eventos e mapeando a rota percorrida pelo amigo. Por meio de uma análise dos dados brutos, o montanhista estabeleceu uma cronologia dos fatos e conseguiu determinar a coordenada da ‘greta’ onde Marcelo caiu.

“A equipe de guias localizou o ponto onde o rastreador de GPS do Marcelo indicava sua última posição”, explica Pedro. “No local, encontraram uma fenda totalmente coberta por neve, com uma abertura ao lado onde estavam os bastões de caminhada dele. Provavelmente, ele tentou pular a fenda na volta da subida ao cume, mas a neve cedeu e ele caiu”, conta.

Pedro explica que após o trabalho feito pela equipe de guias contratada pela família e a confirmação da morte do montanhista, as autoridades locais deram início às investigações. Ele aguarda um posicionamento da polícia peruana sobre o caso. “Eles seguem protocolos e obedecem às normas. Eles terão que avaliar os riscos de retirar o Marcelo da greta”, explica o montanhista.

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