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CPI ouve única conselheira a votar contra expansão em mina da Vale

Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia de Minas tem duas reuniões nesta semana para ouvir depoimentos sobre  Brumadinho

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão deixou cerca de 300 vítimas
Rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão deixou cerca de 300 vítimas

Única integrante da CMI (Câmara Técnica Especializada em Mineração) do Copam (Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais) a votar contra a expansão das operações da Vale na Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Maria Teresa Corujo será ouvida pela CPI da Barragem na Assembleia de Minas nesta semana. 

Ela se posicionou contrária a uma renovação e ampliação da licença da vale para operar a Mina do Córrego do Feijão e Mina da Jangada até 2032. A reunião, que terminou com placar favorável da Vale em 8 a 1 ocorreu em 18 de dezembro de 2018, pouco mais de um mês antes do rompimento de uma das barragens da Mina Córrego do Feijão, que deixou cerca de 300 vítimas.

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Maria Teresa é a única integrante da CMI que faz parte da sociedade civil. Ela é membro da Coordenação do Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MovSAM) e do Fòrum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas e revelou que em 40 reuniões do Copam entre 2017 e 2019, apenas um projeto minerário foi barrado na CMI. Ela será ouvida pelos deputados na próxima quinta-feira (11). 

Trabalhadores

A CPI da Barragem recebe nesta segunda-feira (8) dirigentes do Metabase (sindicato de trabalhadores da mineração) e do Fórum dos Trabalhadores Diretos e Terceirizados da Vale atingidos pela tragédia, além de representantes da Defesa Civil de Minas Gerais.

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