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Defesa do agressor de Bolsonaro pede nova avaliação de insanidade

Advogados entregaram à Justiça, em Juiz de Fora, um laudo psiquiátrico feito por um médico particular para embasar o pedido

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Adélio Bispo de Oliveira está preso em Campo Grande (MS)
Adélio Bispo de Oliveira está preso em Campo Grande (MS)

A defesa do pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, autor confesso do ataque a Jair Bolsonaro, enviou à Justiça nesta segunda-feira (1º) um novo pedido para que seja avaliado se o réu sofre de insanidade mental. A solicitação foi feita com base em um laudo médico também entregue à 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, nesta tarde.

O candidato à Presidência pelo PSL foi atingido com uma faca no dia seis de setembro, enquanto era carregado por apoiadores durante uma caminhada de campanha em Juiz de Fora. Após passar por cirurgias e ficar 23 dias internado, Bolsonaro recebeu alta hospitalar neste sábado (29).

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O diagnóstico psiquiátrico do responsável pelo ataque foi feito por um médico particular a pedido dos advogados de Oliveira. Zanone Manuel de Oliveira Junior, um dos defensores no caso, informou que o conteúdo da avaliação não será divulgado, uma vez que o processo corre em segredo de Justiça para preservar a integridade do acusado. No entanto, Junior afirma que tem boas expectativas em relação à instauração do incidente de insanidade.

— Não foi feito nenhuma avaliação psiquiátrica por parte da Justiça. Quando o juiz permitiu a entrada do nosso médico, nós conseguimos reunir todos os documentos e laudos necessários para instaurar o processo.


Trâmites

Um primeiro pedido de avaliação já havia sido negado pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora. Na decisão, o magistrado alegou que Oliveira tem "discurso articulado", "raciocínio organizado", o que sugerem "higidez mental".

No último dia 19 de setembro, Savino autorizou a defesa realizar o exame para embasar uma nova instauração de incidente de insanidade.


Oliveira está preso em uma penitenciária de segurança máxima em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Na última sexta-feira (28), a PF (Polícia Federal) concluiu o primeiro inquérito que investiga o atentado. Segundo a corporação, o suspeito agiu sozinho no dia. No entanto, uma nova investigação foi aberta para aprofundar nos detalhes sobre o planejamento do ataque.

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