Uma empregada doméstica de 43 anos foi morta com golpes de faca dentro da própria casa na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Segundo a polícia, a vítima estava sendo mantida em cárcere privado por um homem que morava com ela há oito meses.
O sumiço de Clenilda Alzira da Silva foi notado por um colega de serviço que frequentemente dava carona à vítima. Ele havia tentado ligar para ela diversas vezes, mas sem sucesso. Preocupado, o homem decidiu acionar a polícia, que foi para o local pouco depois.
Os agentes foram até o local com o proprietário do imóvel, que é alugado. O suspeito de 35 anos teria ido até a porta e perguntado o que os policiais queriam. Ao responderem que estavam procurando a empregada doméstica, o homem voltou para dentro da casa. O delegado Rômulo Dias conta que, na sequência, um grito ecoou de dentro do apartamento.
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— Começamos a arrombar o portão. Ele perguntou se iríamos entrar e nós confirmamos. Ele então disse a seguinte frase: “pode entrar que eu já acabei de matar”.
Mulher foi morta com, pelo menos, 12 facadas
Reprodução / Record TV MinasOs policiais acreditam que a vítima ainda estava viva no momento em que eles chegaram no local. A perícia apontou que a mulher foi morta com pelo menos 13 golpes de faca. Além disso, a sujeira do local e a presença de vários imóveis danificados indicam que a mulher estava em cárcere privado.
Vítima e suspeito nasceram em Belém de São Francisco, no interior do Pernambuco e teriam se conhecido pela internet, no período em que o homem estava detido em um presídio da Bahia. A Polícia Civil ainda vai analisar toda a ficha criminal do suspeito, que confessou o crime e foi preso.