Em quatro anos, MG ganha 579 mil novos eleitores e perde uma cidade com segundo turno
O estado, que é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, terá 16.469.155 pessoas aptas a ir às urnas em 2024
Minas Gerais|Do R7
Minas Gerais tem 16.469.155 eleitores aptos a ir às urnas nas Eleições municipais 2024, segundo dados do TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais). São 579.596 novos votantes em comparação com o último pleito local, de 2020. A variação foi de 3,65%.
Na disputa nacional de 2022, o estado tinha 16.290.870 de eleitores - 178.285 a menos que neste ano.
A quantidade de eleitores segue a mesma proporção do tamanho da população do Estado em comparação ao número de habitantes do país, ou seja, aproximadamente 10%. Mais uma vez, Minas Gerais tem o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, só atrás de São Paulo.
O relatório do TRE-MG aponta que 52% do eleitorado mineiro é formado por mulheres, assim como ocorreu em 2020. Neste ano, o número de pessoas com uso de nome social ficou quase três vezes maior que na última eleição municipal, passando de 1.035 para 3.024.
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Segundo turno
Segundo a Justiça Eleitoral, a votação em dois turnos deve acontecer em cidades com mais de 200 mil eleitores em que nenhum dos candidatos alcançar mais de 50% dos votos.
Minas Gerais tem oito municípios aptos a realizar o segundo turno. Veja a lista de cidades com segundo turno em Minas Gerais e o número de eleitores:
1 - Belo Horizonte: 1.992.984
2 - Uberlândia: 530.871
3 - Contagem: 459.110
4 - Juiz de Fora: 390.203
5 - Betim: 297.070
6 - Montes Claros: 277.710
7 - Uberaba: 238.276
8 - Ribeirão das Neves: 213.114
Neste ano a lista ficou menor. Governador Valadares, que compunha o nono lugar no ranking em 2020, saiu da classificação. Em quatro anos, o número de eleitores na cidade encolheu de 213.886 para 198.486.
Jovens e pessoas com deficiência
Os jovens com idades entre 16 e 17 anos, que têm voto facultativo, agora representam 0,9% do eleitorado mineiro. São 147.059 pessoas na faixa etária. O número cresceu em relação a 2020. Na época, eles somavam 92.114, representando 0,58% do total do ano.
A quantidade de pessoas com deficiência votando também subiu. Os registros saíram de 90.440 em 2020 para 123.433 neste ano.