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Ex-presidente da Fiemg irá depor na PF em Belo Horizonte

Olavo Machado é um dos investigados na operação Fantoche, da PF; o presidente da CNI foi preso nesta terça-feira (19)

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

O ex-presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) Olavo Machado vai depor na superintendência da PF (Polícia Federal) em Belo Horizonte. A informação foi confirmada pelo jornalismo da Record TV com fontes da investigação.

Olavo Machado é um dosinvestigados na Operação Fantoche, deflagrada nesta terça-feira dia (19) em Minas, Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Alagoas. Ele foi presidente da Fiemg por oito anos.

A investigação apura supostos desvios de verbas do Ministério do Turismo durante os governos Lula e Dilma Rousseff, do PT. A suspeita é que um grupo de empresas de uma única família, atuou de forma contínua, desde o ano de 2002, executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades do “Sistema S”. A estimativa de desvios é de R$ 400 milhões.

A reportagem tenta contato com a defesa de Machado. Procurada, a Fiemg informou que está cooperando com as investigações.

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Buscas

Pela manhã, a casa de Olavo Machado no bairro São Bento, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi alvo de busca e apreensão. No local, a PF levou documentos e equipamentos de informática. A sede da Fiemg em BH também foi alvo de buscas.

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O antecessor de Machado, o empresário Robson Andrade, atual presidente da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), teve mandado de prisão temporária de cinco dias autorizada pela Justiça Federal de Pernambuco, foco da investigação. Andrade presidiu a Fiemg de 2002 a 2010. Juntos, Machado e Andrade comandaram a Fiemg por 16 anos.

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Em Nova Lima, na Grande BH, a PF fez buscas na mansão do empresário Deivson de Oliveira Vidal, apontado como o operador do suposto esquema de desvios. Em 2013, Vidal foi preso pela Operação Esopo, que investigou uma organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho.

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Em nota, o ministério do Turismo afirmou que "todos os convênios investigados pela Polícia Federal são das gestões dos presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff. Desde 2012, o Ministério do Turismo não celebra nenhum convênio com a iniciativa privada, apenas com órgãos públicos. A atual gestão do Ministério do Turismo não assinou nenhum convênio até o momento. Além disso, a Pasta já havia determinado uma auditoria completa em todos os instrumentos de repasse antes mesmo de tomar conhecimento da investigação da Polícia Federal, ação que resultou no cancelamento de um contrato no valor de R$ 1 milhão. O Ministério do Turismo não é alvo das buscas e apreensões da Operação Fantoche e está totalmente à disposição para colaborar com a investigação".

Veja a íntegra da nota da Fiemg:

"A respeito da operação “Fantoche” deflagrada hoje pela Polícia Federal em Pernambuco, com reflexos em outros estados, o Sistema FIEMG informa que apoia o trabalho da PF e está colaborando no fornecimento de todas as informações e documentações solicitadas. A entidade está pronta a cooperar, reforça que a atual gestão preza pela transparência e estará sempre ao lado dos interesses da sociedade".

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