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Fábio Ramalho, tenta se firmar como 3ª via na eleição da Câmara

Deputado do MDB disse já ter ligado para 476 parlamentares e diz que não é candidato "nem do Executivo, nem do Rodrigo"

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) acredito que chegará ao segundo turno da eleição
Deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) acredito que chegará ao segundo turno da eleição Deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) acredito que chegará ao segundo turno da eleição

Com menos exposição que os dois principais candidatos à presidência da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), o deputado federal Fábio Ramalho (MDB-MG) tenta se firmar como terceira via entre o "candidato do Executivo" e o "candidato do Rodrigo Maia".

O parlamentar afirma já ter telefonado para pedir voto a 90% dos 513 parlamentares que escolherão a composição da Mesa Diretora no próximo dia 1º de fevereiro.

— Minha campanha é ao pé de ouvido. São 513 que votam, não precisa de TV, de nada. Eu já conversei ao menos uma vez com 476 deputados. E com mais de 300, pelo menos três vezes. 

Leia mais:Diplomacia indiana confirma envio iminente de vacinas, diz deputado

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Em entrevista ao R7, diz que o povo quer "vacina e comida", que a Câmara não deve ser dividida entre alto e baixo clero e afirma ter certeza que estará no segundo turno da disputa. 

P: Como tem sido a sua campanha nessa reta final até a votação na semana que vem? 

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R: Minha campanha é mais de pé de ouvido, porque são 513 votos, não precisa de TV, de nada, só de conversa. Eu já conversei com 476 deputados. Com mais de 300, eu já falei mais de três vezes. Tenho condição de ir para o segundo turno, porque tenho certeza que essa eleição terá dois turnos. 

P: Você tenta se firmar como uma candidatura de terceira via?

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R: Eu sou o candidato do plenário. Hoje, tem dois candidatos, um do Rodrigo [Maia, atual presidente da Câmara] e um do Executivo, com promessa de cargos emautarquias e nos ministérios. A gente quer manter a Câmara independente e isso só se consegue quando se tem parlamentares fazendo seu trabalho de forma independente, sem pressão externa para votar. E isso é péssimo para o Parlamento e para a democracia.

P: Quais as características dessas duas candidaturas?

R: Hoje, o Lira anda com 12 deputados de outros Estados, todos eles com cargos altos no governo e mais de R$ 100 milhões em emendas parlamentares para cada um. Essa não é a realidade da maioria dos deputados. Isso é o toma-lá-dá-cá. O Rodrigo já está muito desgastado e o Baleia [Rossi, candidato indicado pelo atual presidente] pensa do mesmo jeito, que tem uma Câmara com alto e baixo clero. Tem que ter uma Câmara com um clero só. 

P: Qual é a principal preocupação que a Câmara deve ter?

R: A Câmara precisa de uma pauta dela. A gente tem que pensar em salvar os brasileiros com vacina e comida e, em breve, pensar em crescimento para a indústria, agricultura, infraestrutura. Temos que pensar urgentemente em reforma tributária para acabar com a burocratização e uma reforma eleitoral.

P: O sr. é do MDB, que lançou o Baleia Rossi como candidato, em uma construção com outros partidos. Acha que isso trará algum problema?

R: O MDB é um partido unido. Não estou importando com problema não. Quando disputei o cargo de vice., o MDB também tinha lançado candidato. Tenho meu direito. 

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