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Família teme pena de morte para jovem brasileira presa na Tailândia

Mary Hellen, natural de Pouso Alegre (MG), foi detida no aeroporto por suspeita de entrar no país asiático com droga na mala

Minas Gerais|Pollyana Sales, da Record TV Minas

Família diz que não sabia da viagem de Mary Hellen
Família diz que não sabia da viagem de Mary Hellen

A família da atendente de restaurante Mary Hellen teme que a jovem, de 22 anos, seja condenada à pena de morte na Tailândia, por tráfico de drogas.

A brasileira foi presa no país asiático, no último dia 13 de fevereiro, sob a suspeita de tentar desembarcar com cocaína na mala. Ela morava em Pouso Alegre, a 373 km de Belo Horizonte. Outros dois jovens, de 27 e 24 anos, também foram detidos no mesmo dia.

A estudante de enfermagem Mariana Coelho, irmã mais velha de Mary Hellen, conta que só soube da viagem quando a jovem já estava presa.

"Quando ela me mandou o áudio pedindo ajuda, no domingo passado, ela já estava presa no aeroporto da Tailândia. Foi uma surpresa. Eu conversei com ela na semana passada, pra mim ela falou que ia só para Curitiba. Eu achei que era coisa de namorado, só", afirma.


A irmã de Mary afirma que logo que tomou conhecimento da situação pediu ajuda à embaixada.

"Eu não tinha conhecimento da gravidade e acredito que a minha irmã também não. A gente quer que ela pague pelo crime, mas uma menina de 22 anos, cheia de sonhos, perder a vida é muito triste. Que ela pague pelo que fez aqui [no Brasil]. O foco é que ela não pegue prisão perpétua nem pena de morte", desabafa.


Procurado, o Ministério das Relações Exteriores informou que acompanha o caso por meio da Embaixada do Brasil em Bangkok e presta "toda a assistência cabível aos nacionais". O órgão afirma que não está autorizado a fornecer dados específicos sobre os presos.

Histórico


Os três detidos saíram de Curitiba. O homem de 27 anos, também preso no aeroporto de Bangcoc, estava no mesmo voo de Mary. O outro desembarcou de outra aeronave. A família da jovem diz que não sabia se a mineira conhecia os outros dois presos.

A autônoma Layane Domingues Reis, amiga de Mary, conta que os colegas também se mobilizam para tentar extraditar a jovem. Layane diz que também não sabia da viagem.

"Não entendo o motivo de ela ter feito isso. Não sei se ela tinha conhecimento de que havia a droga na mala", desabafa. "A Mary é uma menina muito guerreira, muito sofrida. Ela teve que sair de casa cedo, trabalha bastante", conclui.

Indonésia

Em 2015, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira, então com 53 anos, foi executado na Indonésia após ser condenado à pena de morte por tráfico de drogas.

Depois de mais de dez anos de tentativas para livrá-lo da sentença, ele foi o primeiro cidadão brasileiro a ser executado no exterior. Ele havia sido preso em 2004, ao tentar entrar no país com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa-delta.

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