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Fazendeiro é indiciado por maus-tratos em caso de cadela baleada

Segundo a polícia, o suspeito foi o executor do crime ou ordenou que os funcionários atirassem; animal teve fraturas na mandíbula

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Serena teve fraturas na mandíbula
Serena teve fraturas na mandíbula

Um fazendeiro de Caeté, na Grande BH, foi indiciado pelos crimes de maus-tratos a animais e posse ilegal de arma de fogo no inquérito que investiga o ataque a uma cadela baleada no rosto. O caso aconteceu em julho deste ano, deixando o animal com fraturas na mandíbula e sem parte da língua.

A cadelinha batizada de Serena foi encontrada na obra de uma rodovia na zona rural da cidade com sangramento por todo rosto no dia 24. Após denúncias, a Polícia Civil começou a investigar o caso e chegou até dois suspeitos que trabalhavam em uma propriedade próximo ao local. Testemunhas relataram que eles já teriam protagonizado outros ataques a animais que rodearam o imóvel.

Lá também foram achadas duas armas de fogo. À época, Guilherme Guimarães Catão, delegado responsável pelo caso, informou que o material foi recolhido para comparação balística com os projéteis removidos do rosto de Serena.

Outras pessoas, entre elas, o dono da fazenda, também foram ouvidas. Após as diligências, a equipe decidiu indiciar o proprietário do terreno pelo porte ilegal de armas de fogo de uso permitido, além de maus-tratos. Os investigadores apontam que ele “foi o executor do crime ou deu ordem para que isso acontecesse".


O homem, identificado como A. S. A. nega. No entanto, segundo a Polícia Civil, ele confirma que dá ordens para atirar em animais que passem próximo à propriedade. A reportagem não conseguiu localizar o acusado que vai responder em liberdade.

Serena

Após o ataque, Serena foi acolhida por uma Ong e levada para uma clínica veterinária de Caeté. O caso comoveu internautas que se mobilizaram em uma campanha para arrecadar fundos para o tratamento da cadela.

Ela precisou passar por uma cirurgia por causa de fraturas na mandíbula e perdeu quase metade da língua, segundo a SGPan (Sociedade Galdina Protetora dos Animais e da Natureza de Caeté). Agora, Serena está em um lar temporário na cidade, onde passa por adaptação para aprender a se alimentar e beber água.

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