Minas Gerais Funed descarta morte de criança por bactéria em São João del-Rei (MG)

Funed descarta morte de criança por bactéria em São João del-Rei (MG)

Outros casos ainda são investigados; até o momento, apenas uma criança de 9 anos teve a morte confirmada pela Streptococcus 

  • Minas Gerais | Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas

Exames descartaram que a morte da menina tenha sido pela bactéria Streptococcus

Exames descartaram que a morte da menina tenha sido pela bactéria Streptococcus

Reprodução / Record TV

Pouco mais de uma semana após a morte da menina Kamilla de Melo Silveira, de 10 anos, em São João del-Rei, a 188 km de Belo Horizonte, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) divulgou, nesta terça-feira (31), que o óbito não foi causado pela bactéria Streptococcus, mas, sim, por uma infecção disseminada.

"O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas) segue aguardando a liberação dos demais exames laboratoriais que estão em andamento para conclusão das investigações epidemiológicas", informou, por meio de nota, a SES-MG, revelando, ainda, que os exames foram realizados pela Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Belo Horizonte, após a morte de Kamila, no último dia 23, na Santa Casa de São João del-Rei.

Investigações

A SES-MG destacou ainda que a Funed ainda não recebeu amostras de outras crianças com suspeita de contaminação pela bactéria. São de uma menina de 3 anos, que morreu, e de outra criança, de idade não revelada, internada na Santa Casa de São João del-Rei. O quadro de saúde é estável, segundo atualização desta terça-feira (31). Um menino de 8 anos, transferido para o Hospital Belo Horizonte, na Capital, também está com suspeita de contaminação pela bactéria.  

Além de Kamilla, um menino de 10 anos também morreu na Santa Casa de São João del-Rei. Apesar da unidade de saúde revelar que a morte foi por infecção por Streptococcus pyogenes, não houve confirmação em laboratório. O único caso confirmado até o momento é de uma menina de 9 anos, que chegou a ficar internada por 16 dias, e recebeu alta.

Ainda de acordo com a SES-MG, "a investigação epidemiológica realizada, até o momento, sugere que os pacientes evoluíram a óbito devido a uma infecção disseminada (sepsemia), que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Com os resultados disponíveis ainda não foi possível definir o micro-organismo responsável por cada um dos óbitos, nem afirmar que todos os óbitos tenham sido causados pelo mesmo agente infeccioso", concluiu a pasta.

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