Minas Gerais Greve dos servidores da Fhemig é suspensa pela Justiça

Greve dos servidores da Fhemig é suspensa pela Justiça

Caso haja descumprimento da ordem, o sindicado da categoria terá que pagar multa diária de R$10 mil, até o limite de R$ 300 mil

  • Minas Gerais | Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas

Funcionalismo da Fhemig protesta por perdas trabalhistas

Funcionalismo da Fhemig protesta por perdas trabalhistas

Divulgação/Sindipros

Após três dias de greve dos servidores da Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) determinou, nesta quarta-feira (7), o fim do movimento da categoria. Em caso de descumprimento da decisão, o sindicato dos trabalhadores terá que arcar com uma multa diária de R$10 mil, até o limite de R$ 300 mil.

A decisão, em caráter de liminar, atende uma ação ajuizada pela AGE-MG  (Advocacia-Geral do Estado). No entendimento da Justiça, com o movimento grevista, existe o "perigo de dano grave à comunidade no caso, sendo certo que a manutenção do movimento paredista ocasionará inquestionáveis prejuízos a toda a população do Estado, que necessita dos serviços de saúde fornecidos pelo Estado de Minas Gerais e pela Fhemig".

O desembargador Júlio Cezar Guttierrez, que analisou o caso, destacou ainda "não haver dúvida de que a paralisação das atividades dos servidores da área de saúde causará inúmeros transtornos para os cidadãos, notadamente considerando a urgência e necessidade dos que buscam o serviço público de saúde para realização de consultas, exames, cirurgias e outros tratamentos".

Greve

A paralisação dos servidores da Fhemig começou na última segunda-feira (5), em Belo Horizonte e no interior.  Segundo o Sindpros (Sindicato dos Trabalhadores da rede Fhemig), o governo do estado vem implantado várias medidas que significam perdas para a categoria, como o fim dos horários de descanso e almoço, além da perda das folgas legais.

O funcionalismo também denuncia o aumento da carga horária contratual “de forma ilegal e impositiva, sem nenhuma compensação”. Os representantes da categoria não foram encontrados até a publicação desta reportagem para falar se irão acatar ou não a decisão do TJMG.

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