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Homem que matou esposa asfixiada em BH vai ser levado a júri popular

Ele responde a crime de homicídio qualificado por motivo fútil e feminicídio; segundo denúncia, homem ficou com ciúmes ao descobrir traição

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Crime ocorreu em setembro de 2019
Crime ocorreu em setembro de 2019 Crime ocorreu em setembro de 2019

Acusado de matar a esposa Grazielle Serra Pereira asfixiada dentro da própria casa no bairro Jardim Alvorada, em Belo Horizonte, em setembro do ano passado, Estêvão Bruno vai a júri popular. A decisão foi tomada pela juíza Âmalin Aziz Sant'Ana nesta quarta-feira (17). Ainda não há data para o júri. 

Segundo a denúncia do Ministério Público, Grazielle foi asfixiada na própria cama, por volta das 4h da manhã. À Justiça, Estêvão disse que o crime foi motivado por ciúmes, depois que ele teria descoberto que a esposa o teria traido. Ele classificou o ato como uma "fatalidade".

O homem será julgado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também vai responder por crime de feminicídio cometido no contexto de violência doméstica.

O acusado vai continuar preso até o julgamento, depois que a juíza negou pedido da defesa para revogação da prisão preventiva e conversão para regime domiciliar.

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Motivação fútil

Sete testemunhas foram ouvidas durante o inquérito e, segundo ele, o casal vivia uma relação de mais de 10 anos conturbada. Grazielle também teria pedido divórcio, mas o marido não aceitou. Ele é descrito como "ciumento" pelas testemunhas.

A investigação do Ministério Público aponta, ainda, que a ex-esposa de Estêvão Bruno teria instigado ele a tomar uma atitude após as supostas traições. No entanto, a juíza entendeu que não há indícios para acusar a mulher pela participação no crime. 

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