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Influenciador mineiro é preso suspeito de vender rifas ilegais na internet

Entre outubro de 2021 e março de 2022, organização criminosa movimentou mais de R$ 12 milhões com jogos de azar 

Minas Gerais|Lucas Eugênio*, Do R7

Influenciador mineiro é preso suspeito de vender rifas ilegais
Influenciador mineiro é preso suspeito de vender rifas ilegais

O influenciador mineiro Elizeu Silva Cordeiro, conhecido como “Big Jhow”, foi preso na manhã desta quinta-feira (10), em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de lavagem de dinheiro e de ter participado de uma organização criminosa que vendia rifas ilegais em redes sociais. Os prêmios dos sorteios eram carros de luxo, avaliados em milhões de reais. Elizeu tem mais de 1,3 milhão de seguidores no Instagram.

De acordo com as investigações, Elizeu e outros influenciadores vendiam os bilhetes na internet e distribuíam o dinheiro em empresas de fachada, para que a atividade ilegal não fosse percebida pelos órgãos oficiais.

No Código Penal brasileiro, consta que as rifas legais devem ter autorização prévia do Ministério da Economia, por meio do SCPC (Sistema de Controle de Promoção Comercial), entre 40 e 120 dias antes da promoção. A organização criminosa não seguia essas regras, e por isso o método é considerado como um jogo de azar.

Ainda segundo a apuração, os influenciadores distribuíam o valor arrecadado em contas bancárias de três empresas de fachada. Duas eram registradas em Taguatinga, no Distrito Federal, e uma em Contagem. O grupo criminoso movimentou mais de R$ 12 milhões, entre outubro de 2021 e maio de 2022. O valor foi bloqueado por determinação da Justiça.


Além da prisão, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos, dois em Vicente Pires, no Distrito Federal, e um em Esmeraldas, na Grande BH. Dois veículos da marca Lamborghini, avaliados em R$ 5 milhões, foram apreendidos. Um deles, de cor amarela, já foi exibido pelo influenciador Big Jhow nas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil, também foram apreendidas uma lancha e uma moto aquática, avaliadas em R$ 700 mil.

A ação é a segunda fase da Operação Huracán 2, batizada com o mesmo nome do carro da marca Lamborghini apreendido pela polícia. Em 21 de março, outras quatro pessoas foram presas no Distrito Federal na primeira fase da ação, suspeitas de terem participado da mesma organização criminosa.

*Estagiário sob supervisão de Ana Gomes.

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