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Juiz determina que médica condenada por cortar pênis do noivo volte para a cadeia

Defesa de Myriam Castro pedia que ela ficasse internada até dar à luz gêmeos

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

Urologista está internada na maternidade Octaviano Neves, em BH
Urologista está internada na maternidade Octaviano Neves, em BH Urologista está internada na maternidade Octaviano Neves, em BH

Grávida de sete meses de gêmeos, a médica Myriam Priscilla Rezende de Castro, de 35 anos, condenada por mandar cortar o pênis do ex-noivo, deve ser transferida do hospital onde está internada para a carceragem do Ceresp centro-sul por decisão da Justiça.

O juiz Marcelo Augusto Lucas Pereira, da Vara de Execuções Penais de BH, decidiu na tarde de sexta-feira (27) que ela deve ser levada da Maternidade Otaviano Neves para a cadeia, onde receberá acompanhamento médico.

O magistrado recusou o pedido de prisão domiciliar, que já havia sido negado antes, e apontou que a defesa não incluiu documentação que comprove que a gravidez é de risco. Segundo o juiz, "nada, absolutamente nada, existe no processo apontando ser necessária a continuidade da internação na Maternidade Octaviano Neves". Pereira ainda ressalta que Myriam Castro "vem tumultuando o curso desta execução, conforme se depreende dos autos, sendo, a propósito, no mínimo, curioso o seu internamento hospitalar, no mesmo dia em que determinada a sua transferência para o Centro de Referência [da Gestante]".

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Atualmente, ela está internada na Maternidade Otaviano Neves, onde aguarda o nascimento das crianças, já que passa por uma gestação de alto risco. De acordo com o processo, Myriam pode pedir progressão para o regime aberto a partir do dia 1º de abril, período que coincide com a data do parto.

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A defesa da urologista tentou usar a tese da gravidez de risco para impedir que ela voltasse para a cadeia. Como está grávida de sete meses, Myriam Castro ficaria no hospital até o nascimento, no fim de março, o que coincide com o período em que pode pedir migração para o regime aberto. A certidão de cumprimento da pena disponibilizada pelo TJ aponta que a troca de regime pode ocorrer a partir de 1º de abril de 2015.

O advogado Giovanni Caruso Toledo afirma que a intenção é conseguir a prisão domiciliar por causa dos bebês.

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— Todos os laudos que apresentei dos médicos até agora é neste sentido. Ela melhorou, está mais calma, mas a situação é aquela de risco. Ela não pode ter alta, tem que segurar ao máximo possível, mas os bebês devem nascer prematuros. Eu acredito que ela não volte mais [para a cadeia].

A médica cumpria pena desde o dia 2 de abril do ano passado. Ela foi presa no interior de São Paulo, onde trabalhava normalmente em um hospital. Pelo crime de lesão corporal grave, Myriam foi condenada a seis anos de prisão, mas negou participação no crime, que teria sido cometido por vingança: ela diz que foi agredida pelo ex-noivo durante uma gestação até perder o bebê.

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