Coronavírus

Minas Gerais Justiça afasta gestantes do trabalho presencial na Prefeitura de BH

Justiça afasta gestantes do trabalho presencial na Prefeitura de BH

Ação de sindicato questiona segurança de grávidas mesmo após a vacinação contra covid; prefeitura analisa se vai entrar com recurso

  • Minas Gerais | Lucas Pavanelli e Célio Ribeiro*, do R7

Gestantes devem fazer 'home office' na PBH

Gestantes devem fazer 'home office' na PBH

Reprodução / Pixabay

A Justiça decidiu afastar do trabalho presencial todas as servidoras públicas gestantes da Prefeitura de Belo Horizonte enquanto durar a pandemia da covid-19. A determinação atende a um pedido do Sindibel (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte).

De acordo com o presidente do sindicato, Israel Arimar de Moura, o pedido foi feito com base na falta de estudos que garantem a segurança para grávidas possam  retornar ao trabalho presencial, mesmo tendo recebido as duas doses da vacina contra a doença.

Veja: Bolsonaro sanciona lei para trabalho remoto de grávidas

De acordo com a ação, as trabalhadoras devem ser realocadas, quando possível, para o regime de sobreaviso ou teletrabalho, sem prejuízos no pagamento de salários ou outros benefícios, até o fim da pandemia. Caso descumpra a determinação, a prefeitura pode ser punida com multa diária de R$ 10 mil para cada servidora gestante que for convocada para o trabalho presencial. O sindicato afirmou que vai fiscalizar o cumprimento da medida.

As servidoras gestantes contratadas pela prefeitura retornaram ao trabalho presencial em junho, após completarem o esquema vacinal, com as duas doses da vacina contra a covid-19. Na época, a prefeitura alegou que apenas as grávidas concursadas poderiam permanecer em ‘home office’.

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que está analisando a decisão judicial e vai decidir, na próxima semana, se vai entrar ou não com recurso.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli.

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