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Justiça arquiva investigação contra Pimentel sobre lavagem de dinheiro

Decisão atendeu pedido do Ministério Público Federal após o órgão concluir que não há provas para comprovar os supostos crimes

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Pimentel negou todas as acusações
Pimentel negou todas as acusações

A Justiça Federal arquivou, nesta terça-feira (28), um inquérito que investigava o ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro. A ação faz parte dos desdobramentos da operação Acrônimo, da qual o político foi alvo.

A decisão do juiz Marcus Vinicius Reis Bastos atendeu um pedido do MPF (Ministério Público Federal), que concluiu não haver provas para comprar os supostos crimes.

O inquérito investigou um suposto esquema de compra de influência, em que um grupo empresarial teria pago R$ 3,2 milhões a Pimentel, então ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, para dificultar um empréstimo para o Grupo Pão de Açúcar.

A suspeita era que os repasses teriam sido feito por meio de pagamento de notas frias à empresa da mulher do político, a jornalista Carolina Pimentel.


Ao pedir o arquivamento do inquérito, o MPF destacou que embora tenham sido localizados comprovantes de pagamentos entre as empresas envolvidas, os documentos colegados não são suficientes para comprovar os supostos crimes. Procurado pelo R7, o advogado Eugênio Pacelli, que defende Pimentel, reformou a inocência do cliente.

— O arquivamento era pra ter ocorrido há muito tempo. O ex-governador recusou financiamento com base em estudos técnicos do BNDES e por isso estava absolutamente seguro quanto à recusa. 

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