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Justiça impede Vale de lançar rejeitos e fazer obras em barragem

Prefeitura de Jeceaba entrou na Justiça alegando que a mineradora não tem sequer o alvará de funcionamento da barragem e conseguiu liminar 

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7


Barragem de Jeceaba não teria alvará, segundo decisão judicial
Barragem de Jeceaba não teria alvará, segundo decisão judicial

Uma decisão da justiça de Entre Rios de Minas, a 120 km de Belo Horizonte, proíbe a Vale de lançar rejeitos e realizar obras em uma barragem localizada em Jeceaba, a 30 km de distância. Em caso de descumprimento, a empresa deve pagar multa de R$ 500 mil por dia. 

A sentença, em caráter liminar, é do juiz Arthur Eugênio de Souza, que acatou um pedido da Prefeitura de Jeceaba que acusa a mineradora de sequer ter alvará para realizar as intervenções no local. 

Segundo o município, a Vale começou a realizar obras na barragem B7 em julho deste ano. Essa estrutura recebe rejeitos de minério que é explorado na mina Viga. 

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Falta de documentos 


A Prefeitura de Jeceaba alega que a Vale não tem autorização para explorar a operar a barragem. Segundo a petição, a mineradora não formulou um pedido de alvará de construção, além de outros documentos necessários. 

Ainda de acordo com o Executivo municipal, falta também o alvará de funcionamento. Isso porque o Tribunal de Justiça teria cassado a permissão para exploração e ainda não julgou o pedido da empresa. 


Decisão

A decisão do juiz Eugênio de Souza confirmou que, na prática, a Vale estaria operando sem a "documentação exigida" e que isso o obrigaria a "ordenar a interrupção dos trabalhos da empresa".

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