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Justiça nega pedido de suspensão em processo que envolve o cantor Eduardo Costa em MG

Pedido foi feito pelo sócio do cantor, que também é réu no caso; eles são acusados de ter omitido informação em venda de imóvel

Minas Gerais|Maria Luiza Reis*, do R7, e Ricardo Vasconcelos, da Record TV Minas

Imóvel vendido está dentro de área de preservação
Imóvel vendido está dentro de área de preservação Imóvel vendido está dentro de área de preservação

Um dos pedidos de suspensão do processo pelo crime de estelionato contra o cantor Eduardo Costa e o sócio dele, Gustavo Caetano Silva, foi negado pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) nesta quinta-feira (8). A ação foi movida pelo sócio do cantor. Outro pedido de suspensão, encabeçado pelo sertanejo, ainda está em análise. 

A defesa do sócio de Eduardo Costa pediu a rejeição da denúncia e a absolvição sumária do réu, alegando que os compradores sempre souberam que o imóvel era objeto de ações judiciais. 

O juiz José Xavier Magalhães Brandão negou os pedidos, entendendo que a alegação de que as vítimas sabiam da situação do imóvel é “matéria afeta ao mérito, não cabendo análise em cognição sumária”.

Já a defesa de Eduardo Costa pediu a suspensão do processo alegando que já existe um acordo entre o cantor e o Ministério Público, homologado em 2022, que desobriga a demolição de qualquer parte do imóvel; por esse motivo, “inexistiria justa causa para a persecução penal”. 

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Além desse acordo, segundo a defesa do cantor, existe também uma proposta pendente que propõe que o sertanejo não seja obrigado a demolir nem reintegrar a edificação, construída em área de preservação permanente. O pedido do cantor foi enviado para que o Ministério Público se manifeste. A reportagem entrou em contato com o órgão e aguarda o retorno. Já o cantor afirmou, por meio de sua assessoria, que não vai se pronunciar sobre o caso. 

Entenda o caso

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Em fevereiro deste ano, o sertanejo virou réu após ter sido denunciado pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) por irregularidades na venda de uma casa em Capitólio, a 282 quilômetros de Minas Gerais.

De acordo com o MPMG, o imóvel está construído em uma APA (Área de Preservação Permanente) e, por conta disso, corre o risco de ser demolido. Essa informação teria sido omitida durante a venda da casa para um casal de Belo Horizonte.

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O imóvel era parte de um pagamento referente ao processo de compra de outra residência na capital mineira, por cerca de R$ 9 milhões.

*Estagiária sob supervisão de Ana Gomes

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