Justiça nega pedido e presidente da Câmara de BH continua afastado
O vereador é investigado em operação que apura desvio de dinheiro
Minas Gerais|Do R7 com RecordTV Minas
A Justiça negou o pedido da defesa e manteve o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o vereador Wellington Magalhães (PTN), afastado do cargo. Magalhães, que foi reeleito ao legislativo da capital mineira, vai poder tomar posse em 2017, mas não poderá exercer o mandato.
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Além de manter o afastamento pelo prazo de 60 dias, a Justiça manteve a validade do mandado de condução coercitiva contra o parlamentar, a busca e apreensão de documentos nos endereços dele e as interceptações telefônicas da primeira fase da operação "Santo de Casa". Com a decisão, toda e qualquer prova obtida na operação poderá ser levada em conta no andamento de um possível processo. O advogado de Magalhães informou que vai apresentar outro recurso quando terminar o recesso do Judiciário.
Investigações
O operação "Santo de Casa" foi desencadeada no último dia seis de dezembro, pelo Ministério Público Estadual, em conjunto com a Polícia Civil, para investigar um suposto esquema de desvio de dinheiro público a partir do direcionamento de contratos da Câmara Municipal de Belo Horizonte, tendo o vereador Welington Magalhães como alvo principal. As investigações apontam que ele é suspeito de ter um patrimônio incompatível com a renda. No dia da operação, a mansão do político, na orla da lagoa da Pampulha, foi vasculhada pelos investigadores. O mesmo ocorreu com o gabinete dele, na sede da câmara. O presidente afastado não foi encontrado no dia, e só se apresentou para ser interrogado uma semana depois. Além do vereador, outras seis pessoas são investigadas. Entre elas, o superintendente de Comunicação da Câmara, Márcio Fagundes.