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Lagoa da Pampulha será liberada para pesca amadora em dez meses

Promessa foi feita pela prefeitura, que iniciou trabalho de limpeza nesta quinta-feira (17)

Minas Gerais|Do R7

Serviço será realizado por empresas especializadas e fiscalizado pela Sudecap
Serviço será realizado por empresas especializadas e fiscalizado pela Sudecap Serviço será realizado por empresas especializadas e fiscalizado pela Sudecap

Os trabalhos de recuperação e limpeza da água da Lagoa da Pampulha foram iniciados nesta quinta-feira (17). A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito Marcio Lacerda ao lado do secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, durante solenidade no Museu de Arte da Pampulha. Conforme a PBH, em dez meses a lagoa deverá estar liberada para a prática de pesca esportiva e esportes náuticos. 

O processo tem como objetivo livrar a lagoa de florações de algas, maus odores e da mortandade de peixes, enquadrando-a na Classe 3, conforme normatização do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Esta categoria permite a prática de atividades como a pesca e o iatismo, por exemplo, já que o contato com a água é esporádico e a possibilidade de ingestão, reduzida.

A recuperação da qualidade da água da lagoa é uma ação do Programa Pampulha Viva, financiado pelo município junto ao Banco do Brasil e ao BDMG, que conta, também, com investimentos da Copasa. As metas de qualidade da água deverão ser alcançadas em dez meses e, por força de contrato, mantidas no mesmo padrão por mais 12 meses.

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O tratamento

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Os trabalhos de recuperação da qualidade da água da Lagoa da Pampulha serão executados pelo consórcio Pampulha Viva – composto pelas empresas CNT Ambiental, Millennium Tecnologia Ambiental e Hydroscience. A tecnologia a ser empregada irá reduzir o excesso de nutrientes na água e inibir a proliferação de algas, reequilibrando o ambiente aquático por meio da oxidação da matéria orgânica, do aumento dos níveis de oxigênio e da inativação do fósforo. Serão investidos cerca de R$ 30 milhões nesse serviço, que será supervisionado pela Sudecap (Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura e pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital). 

A primeira etapa dos trabalhos compreende coletas e análises de água e de sedimentos em diversos níveis de profundidade. As amostras serão enviadas a um laboratório na Alemanha e a outros dois no Brasil, um em Minas Gerais, outro no Rio Grande do Sul. A partir dessas análises, será elaborado um diagnóstico das condições da água. A produção e a atualização permanente desse diagnóstico serão essenciais para a caracterização dos avanços alcançados ao longo dos trabalhos.

Para garantir a inativação do fósforo – principal nutriente limitante da lagoa – será utilizado um produto denominado Phoslock, que vai possibilitar a redução do índice de cianobactérias, algas, clorofila-A e alguns metais pesadostambém presentes na água. Como complemento, outro produto – o Enzilimp – será utilizado para reduzir os coliformes e a DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio).

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