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Médico envolvido em procedimento fatal com DIU já foi denunciado por abuso sexual e agressão

Jessica Vieira, de 32 anos, morreu durante a retirada do DIU que havia colocado 20 dias antes com o mesmo cardiologista

Minas Gerais|Do R7


O cardiologista responsável pelo procedimento de retirada de DIU que terminou com uma paciente morta, no último sábado (4), já foi denunciado por abuso sexual e agressão. As denúncias foram feitas por uma paciente, por uma ex-namorada e pela então esposa do médico. 

Em setembro deste ano, uma paciente procurou a delegacia para denunciar o médico por abuso sexual. A mulher, de 43 anos, procurou o especialista para passar por um exame de risco cirúrgico e um ecocardiograma. Na clínica, o exame de ecocardiograma foi feito pela recepcionista da clínica. Quando ela entrou na sala para ser atendida, o médico disse que precisaria realizar um exame endovaginal nela. 

A paciente achou o fato estranho, mas não questionou a orientação. Durante o exame, o médico proferiu frases de cunho sexual à vítima e fez comentários sobre seu órgão genital. Após sair do consultório, a mulher procurou uma delegacia. 

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Em maio deste ano, uma mulher procurou a delegacia e relatou ser namorada do médico havia cerca de quatro anos. Ela teria ido até a casa dele para que ambos discutissem o relacionamento, pois ela desconfiava que estava sendo traída. Ela contou que o homem teria se exaltado, segurado-a pelo braço, empurrado-a na cama e chutado sua perna. A mulher saiu da casa e procurou seu advogado, que a orientou a fazer um boletim de ocorrência. 


Paciente morta 

Jessica Marques Vieira, de 32 anos, morreu durante a retirada do DIU — dispositivo intrauterino — que havia colocado 20 dias antes com o mesmo cardiologista. O procedimento aconteceu em uma clínica particular em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. O Conselho Regional de Medicina também vai abrir um procedimento administrativo para apurar o caso. Em nota, o órgão disse que médicos estão autorizados a fazer os procedimentos que entenderem necessários aos pacientes, mas não podem se apresentar como especialistas.

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