A PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais) concluiu que o menino Ian Henrique de Almeida, de 1 anos, foi morto pela madrasta, Bruna Cristiane dos Santos, de 34 anos, com um golpe na nuca. Após quase dois meses do crime, a corporação concluiu o inquérito.
Bruna foi indiciada pelo crime de homicídio duplamente qualificado, assim como o pai de Ian, Márcio da Rocha Souza, de 31 anos. As investigações da PCMG comprovaram que o pai estava trabalhando como garçom na hora do crime, mas foi informado pela madrasta que Ian havia sofrido um acidente. Mesmo assim, ele socorreu a criança somente três horas depois de chegar em casa.
Segundo o inquérito, a madrasta de Ian usou um objeto para agredi-lo. Ela negou a acusação e disse que o menino poderia ter escorregado ou que a filha dela, de 5 anos, poderia ter causado os ferimentos, o que foi descartado pela polícia.
"A morte do Ian foi provocada pela Bruna, uma vez que a gente descartou a possibilidade de ter sido um acidente, uma queda, e também descartamos a possibilidade que ele tivesse sido golpeado pela outra criança, a filha da Bruna", alega Diego Lopes, delegado responsável pelo caso.
Ian, que era vítima de violências frequentes, morreu de traumatismo craniano, segundo a PCMG. Ele foi levado pelo pai para o hospital com lesões nas costas e na cabeça, onde ficou internado por dois dias, mas não resistiu aos ferimentos. A falta de atendimento imediato pode ter agravado o estado de saúde dele.
Márcio da Rocha Souza e Bruna Cristiane dos Santos estão presos e podem pegar de 12 a 30 anos de prisão.