Aos cinco anos, Fernando chorava por não ter amigos
Reprodução / Record TV MinasCinco anos após a Record TV Minas exibir a história do pequeno Fernando Souza, então com 6 anos, a família do garoto de Igarapé, na Grande BH, comemora uma vida bem diferente.
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"Hoje ele tem amigos, brinca com os colegas e participa do grupo da igreja", conta a mãe Silvania Pereira de Souza sobre a rotina do filho que agora tem 11 anos.
Em 2018, Fernando contou à reportagem que sofria bullying devido a cicatrizes que tinha pelo corpo. O sonho do garoto era que os colegas de escola brincassem com ele.
As marcas foram causadas por um acidente sofrido quando o pequeno tinha 1 ano e 2 meses. Na época, uma panela com gordura quente caiu sobre a cabeça e as costas do menino.
No ano seguinte, Fernandinho ganhou um tratamento nos Estados Unidos. Ele e a mãe, que nunca haviam saído do Brasil, passaram três meses em terras norte-americanas. Todos os custos foram pagos por um grupo que se reuniu para financiar o tratamento e a viagem.
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"Foi uma experiência muito boa. Depois que voltamos de lá, vimos casos de crianças que sofreram queimaduras e ficaram muito deformadas. O Fernando ficava triste por não ter cabelo e nós vimos a alegria daquelas outras crianças que estavam lá", conta a dona de casa Silvania.
A família retornou ao Brasil após o tratamento e os resultados já foram percebidos nos meses seguintes. As cicatrizes reduziram e o cabelo do garoto cresceu mais. Eles deveriam ter voltado aos Estados Unidos, mas a viagem foi postergada devido à pandemia de Covid-19. Segundo Silvania, a clínica já informou a eles que as consultas devem ser retomadas em breve.
"Graças a Deus acabou o bullying", desabafou a mãe.
Relembre a história de Fernando Souza: