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Metroviários de BH protestam em Brasília contra condições de privatização do metrô

Categoria questiona a perda de estabilidade com a concessão do sistema de trens da capital mineira à iniciativa privada

Minas Gerais|Daniel Domiciano* e Richard Souto*, da Record TV Minas

Três ônibus com 150 metroviários saíram de BH em direção à Brasília
Três ônibus com 150 metroviários saíram de BH em direção à Brasília Três ônibus com 150 metroviários saíram de BH em direção à Brasília

Metroviários de Belo Horizonte realizam, nesta terça-feira (28,) um protesto em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. Eles questionam a possível perda de estabilidade do trabalho com a privatização do metrô de Belo Horizonte.

A manifestação começou por volta das 11h. Segundo a presidente do Sindimetro-MG (Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais), Alda Lúcia dos Santos, três ônibus saíram de BH com cerca de 150 membros da categoria na segunda-feira (27), em direção à capital federal. 

Movimento paredista em BH já dura 14 dias
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"A nossa ida a Brasília é para que o governo federal nos receba para termos uma negociação sobre o que está acontecendo com os empregados e para que o governo possa analisar como o edital está cheio de vícios e algumas controvérsias, principalmente na questão do valor pago pela Comporte", declarou a presidente do sindicato.

A greve dos metróviários já dura 14 dias. Nesta quarta-feira (1º), a categoria vai realizar uma nova assembleia para decidir a continuidade do movimento.

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Escala mínima não cumprida

No dia 15 de fevereiro, o TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais) concedeu uma liminar que determina a escala mínima de funcionamento diário de 70% dos trens, além do funcionamento de 100% dos serviços de segurança em período integral. No entanto, a medida não está sendo cumprida. 

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Em caso de descumprimento, na época, o sindicato teria que pagar R$ 100 mil por dia. Esse valor foi dobrado no último sábado (25), em outra liminar concedida pela Justiça do Trabalho. 

A nova liminar acrescentou, ainda, o bloqueio de R$ 950 mil das contas do Sindimetro, que, somadas ao bloqueio de R$ 250 mil feito no dia 17 de fevereiro, totaliza R$ 1,2 milhão de retenção.

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O sindicato vai recorrer das multas determinadas pela Justiça do Trabalho, segundo Alda Lúcia dos Santos. 

*Estagiários sob supervisão de Antonio Paulo

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