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MG monitora duas crianças com síndrome rara causada pela covid

Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica é rara e afeta crianças de sete meses a 16 anos de idade; se não for tratado, paciente pode até morrer

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Síndrome rara afeta jovens de seis meses a 16 anos
Síndrome rara afeta jovens de seis meses a 16 anos

A SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) confirmou que está monitorando os casos de duas crianças com a SIM-P (Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica). Essa doença é considerada rara e pode estar relacionados com a covid-19.

A informação foi confirmada pela coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Saúde, Tânia Marcial, durante uma live realizada com o secretário de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral. O Governo não deu detalhes sobre idade e município onde vivem as crianças.

Síndrome rara e grave

Cerca de 3,5% dos casos confirmados de covid-19 no mundo são em crianças e adolescentes. Uma pequena parte desses jovens, entre sete meses e 16 anos, desenvolvem a SIM-P e precisam ser encaminhados para unidades de terapia intensiva.


A síndrome está associada a uma resposta atrasada do organismo ao novo coronavírus e pode ocorrer até em jovens com casos leves da doença. Os sintomas mais frequentes são febre, conjuntivite, manchas no corpo e vermelhidão nos pés e nas mãos. Se não for tratada da forma correta, pode levar à óbito.

Os primeiros casos da síndrome foram registrados em abril no Reino Unido, mas há indícios de jovens com essa condição rara no final do ano passado, na China. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil acompanha 71 pacientes que apresentam sintomas da SIM-P.

*Estagiário do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli

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