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Candidata questiona resultado de concurso para dar aula na UFMG e mobiliza professores

Fisioterapeuta de 37 anos entrou com recurso, vai acionar o Ministério Público e ganhou apoio de docentes que prometem nota de repúdio

MG Record|Do R7

O concurso para uma vaga de professor adjunto da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) virou alvo de críticas após uma candidata denunciar suposta fraude na avaliação da banca examinadora do concurso. A vaga era para o cargo de professor adjunto do Departamento de Fisiologia e Biofísica. A doutora, pesquisadora e fisioterapeuta Giselle Santos Magalhães, de 37 anos, questiona o fato de o processo ter aprovado quatro candidatos brancos, sendo que o edital previa preferência para pessoas negras. Segundo ela, os candidatos negros de tiveram notas boas nas provas escritas e de título, mas a brecha para a suposta fraude foi a avaliação do projeto de pesquisa que teria critérios subjetivos. Em nota, a UFMG declarou apoio às políticas afirmativas. A universidade ainda afirmou que "a banca examinadora não avaliou os candidatos em suas características fenotípicas", já que essa etapa seria adotada por meio de uma comissão de heteroidentificação no caso de aprovação de candidatos autodeclarados negros. Como a nota de corte de Giselle e de outras pessoas negras que participaram da seleção não foi atingida, todas ficaram de fora da avaliação desse critério.

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