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Ex-chefe da PF em Minas é preso por esquema milionário de mineração ilegal

Rodrigo Teixeira é apontado como peça central de organização criminosa que movimentou cerca de R$ 203 milhões

MG Record|Do R7

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A RECORD Minas teve acesso a detalhes da investigação da Polícia Federal que resultou na prisão de 15 pessoas, incluindo o ex-chefe da PF Rodrigo Teixeira, suspeito de envolvimento em esquema criminoso de mineração ilegal em áreas de preservação.

Segundo o inquérito, o delegado seria sócio oculto de uma mineradora e teria usado sua influência na PF para proteger e facilitar a atuação da organização criminosa, que teria movimentado R$ 203 milhões, sendo R$ 27 milhões destinados a ele e a um sócio.

O ex-chefe da PF ocupava atualmente o cargo de diretor de administração e finanças da CPRM, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

A investigação aponta que Teixeira teria mobilizado a delegada Kelly Cristina de Castro Batista para investigar uma mineradora rival da quadrilha, de forma irregular. O grupo era comandado por Alan Cavalcante do Nascimento, João Alberto Paixão Lages e Hélder Adriano de Freitas, todos presos. A delegada Kelly Cristina foi alvo de busca e apreensão de documentos.

Em mensagens trocadas com João Lages, Teixeira aparece como peça-chave na influência sobre a PF e na escolha de nomes para cargos estratégicos da corporação em Minas.

Nesta semana, o governador Romeu Zema (Novo) e o vice Mateus Simões (Novo) anunciaram a contratação de auditoria externa para revisar todos os licenciamentos ambientais relacionados à quadrilha investigada na Operação Rejeito.

Os advogados dos presos informaram que só se manifestarão no processo. O advogado da delegada Kelly Cristina não foi localizado.

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