Terceirização do Hospital Maria Amélia Lins é suspensa por decisão do TCE-MG
Tribunal de Contas exige mais transparência da Fhemig antes da cessão; valor de imóvel e equipamentos ultrapassa R$ 6 milhões
MG Record|Do R7
O Estado de Minas Gerais está impedido de assinar o contrato de terceirização do Hospital Maria Amélia Lins. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), que emitiu uma liminar exigindo que a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) forneça mais informações sobre o processo de cessão da unidade.
Segundo o conselheiro Licurgo Mourão, relator do caso, a Fhemig não apresentou de forma clara a "economicidade, viabilidade e vantajosidade" do projeto. Ele também destacou a ausência de justificativas para a doação do imóvel e dos equipamentos do hospital, avaliados em mais de R$ 6 milhões, ao novo gestor da unidade.
O pedido de suspensão foi feito por vereadores de Belo Horizonte, deputados estaduais e pelo Sindicato dos Servidores da Saúde de Minas Gerais (Sindisaúde). Na manhã desta quinta-feira (3), uma manifestação em frente ao hospital comemorou a decisão do TCE.
A Advocacia-Geral do Estado informou que ainda não foi intimada da decisão do TCE, mas que irá se manifestar nos autos do processo assim que for notificada oficialmente.
Veja a reportagem completa no vídeo acima.
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