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Minas lidera o ranking de pedidos de posse de armas no Brasil

Estado registrou aumento de 125% nas solicitações desde 2019, quando houve uma mudança na política de armas

Minas Gerais|Regiane Moreira, da Record TV Minas

Dados da Polícia Federal apontam que, entre janeiro e maio deste ano, Minas Gerais foi o Estado com o maior número de solicitações para posse de armas no Brasil, com 14.221 pedidos. Na sequência, aparecem São Paulo (11.411) e Rio Grande do Sul (10.932).

Desde 2021, quando houve mudança na legislação da política de armas, até 2021, houve um aumento de 125% no número de certificações em Minas Gerais. Nos cinco primeiros meses de 2019, foram 6.303 licenças.

De todas as autorizações concedidas neste ano em Minas, quase 88% beneficiaram pessoas comuns, ou seja, que não trabalham nas Forças de Segurança nem em empresas de segurança privada. O porte de arma, que garante o direito de circular com o objeto fora do endereço de registro, também cresceu 66%.

Para solicitar o porte ou a posse, é preciso ter mais de 25 anos, comprovar capacidade técnica e psicológica para o uso, não ter antecedentes ou processos criminais, além de comprovar o local de residência e ter uma profissão lícita. Os pedidos são analisados pela PF e pelo Exército.

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Posse não permite uso da arma fora de casa
Posse não permite uso da arma fora de casa Posse não permite uso da arma fora de casa

Registro

Entre janeiro e maio de 2021, foram registradas 10.855 novas armas de fogo em Minas Gerais, contra 6.385 entre janeiro e maio de 2020.

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O presidente da Abate (Associação Brasileira de Atiradores Civis), Henrique Adasz, afirma que os requisitos para adquirir armas no país continuam iguais, mesmo com as flexibilizações prometidas pelo Governo Federal.

— O que aconteceu foi a mudança na classificação de armamentos. Alguns deles eram restritos e passaram a ser liberados. Mas os requisitos continuam iguais.

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Muitas pessoas procuram ter uma arma em casa para proteger a si mesmo e a seus familiares, mas o professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e pesquisador do Crisp (Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública), Bráulio Figueiredo, discorda da proposta.

— No meu ponto de vista, arma não é instrumento de defesa e sim de ataque. As polícias têm a prerrogativa do uso das armas de fogo. Nessa situação, parece que o Estado transfere para o cidadão a responsabilidade de se auto defender.

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