Quase 7.000 casos prováveis de dengue foram registrados em Minas Gerais em pouco mais de um mês. De acordo com o boletim da SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) divulgado nesta terça-feira (4), a pasta investiga se cinco mortes de moradores das cidades de Além Paraíba, Campo Belo, Iturama, Medina e Taparuba foram causadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
No ano passado foram 178 mortes confirmadas e 89 ainda permanecem em investigação.
O mês de janeiro fechou com 6.984 casos, que é menos da metade do que o registrado no ano passado (16.173 casos), mas superior aos registrados em 2017 (4.685) e 2018 (2.113).
Em relação à febre Chikungunya, foram registrados, até o momento, 131 casos prováveis, dois deles em gestantes. No ano passado, foram notificados 2.776 casos prováveis , 48 em mulheres grávidas, sendo 12 com confirmação laboratorial
Já em relação à Zika, em 2020 foram registrados 52 casos sendo seis deles em gestantes e, no ano passado, foram registrados 698 casos prováveis, sendo 158 em mulheres grávidas.
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Incidência
De acordo com o boletim da SES, 13 municípios têm incidência muito alta e outros dez têm incidência alta para as três doenças transmitidas pelo mesmo vetor. A situação mais grave é registrada em Inahúma, a 90 km de Belo Horizonte, que, apesar de possuir 6.228 habitantes, já registrou 181 casos de dengue e um de zika.