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Mineiro de Bom Despacho vai servir 60 kg de pães de queijo em festival de cinema em Paris

Serão quase 3.000 unidades da iguaria preparada com receita de família, usando polvilho brasileiro, queijo italiano e ovo espanhol

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

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Eleito o terceiro melhor quitute de café da manhã pelo site gastronômico TasteAtlas, o pão de queijo, criação mineira, está no menu que será servido aos participantes do Festival de Cinema Ecos Indígenas, que ocorre em Paris, capital da França, nesta segunda-feira (22) e na terça-feira (23).

São 60 quilos da iguaria, totalizando quase 3.000 unidades. O responsável por preparar o lanche é o mineiro Antônio Cançado de Araújo, de 59 anos, nascido em Bom Despacho, a 150 km de Belo Horizonte. O empresário vive na França há 37 anos e há cinco tem uma marca de pães de queijo.

"A produção do evento me disse que queria servir pão de queijo e não pipoca, já que é um festival de cinema brasileiro. Também vai ter guaraná. Precisa coisa melhor?", conta Araújo sobre o dia em que recebeu o convite para fornecer os quitutes.

O brasileiro preparou toda a remessa sozinho. Até agora, esta é a maior encomenda que já recebeu. “Passei uma semana assando pão de queijo”, detalha sobre a produção do alimento que foi congelado e será finalizado para o evento que deve contar com a presença de representante do Ministério do Turismo Francês.

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O festival terá exibições de filmes produzidos por cineastas indígenas brasileiros, que repercutem suas cultura e territórios por meio das obras.

O evento vai acontecer em um cinema na famosa avenida Champs-Élysées, a quase 100 metros do Arco do Triunfo, um dos monumentos mais visitados da Europa, construído a pedido de Napoleão Bonaparte.

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Receita de família

A base da receita usada por Araújo vem de família. É praticamente a mesma seguida pelas tias e pela mãe dele no Brasil. A diferença está na origem da matéria-prima. O queijo é da Itália. O leite, francês. Já os ovos são da Espanha. Para completar, polvilho brasileiro da região de Bom Despacho.

“O pão de queijo me remete às melhores lembranças da minha infância. A minha mãe faleceu há 55 anos. As últimas memórias que tenho dela é na cozinha fazendo pão de queijo”, comenta.

“O pão de queijo tem ganhado espaço no mundo de uma maneira muito simpática. Fico feliz com isto. Eu tenho a minha relação com ele como uma missão de vida”, conclui o mineiro que faz aniversário no dia 17 de agosto, data que marca justamente o Dia Nacional do Pão de Queijo.

Assista à série de reportagens A Arte do Queijo de Minas:

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