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Morre mais uma vítima de explosão em fábrica de pólvora no centro-oeste de MG

Adeilson Antônio Costa teve cerca de 90% do corpo queimado e não resistiu

Minas Gerais|Do R7

Sobreviventes foram transportados de helicóptero para BH
Sobreviventes foram transportados de helicóptero para BH

Mais uma vítima da explosão de uma fábrica de pólvora em Santo Antônio do Monte, no centro-oeste do Estado, morreu. Adeilson Antônio da Costa estava internado desde sexta-feira (27) no Hospital João 23, em Belo Horizonte, em estado grave. Ele teve cerca de 90% do corpo queimado, não resistiu aos ferimentos e teve o óbito confirmado na tarde do último sábado (28).

A assessoria da instituição de saúde confirmou a informação. Já Ironildo Pereira da Silva, que também sofreu graves queimaduras, permanece hospitalizado e seu estado é gravíssimo. O incidente na Fábrica de Pólvora Ita, que fica na Fazenda Riacho, ocorreu na sexta-feira (27), no início da tarde.

Lembre

Segundo a Polícia Militar, uma dos trabalhadores morreu na hora da explosão. O Corpo de Bombeiros transportou de helicóptero os feridos para o Hospital João 23, em BH. Eles foram diagnosticados em estado grave com 90% do corpo queimado.


A direção da empresa não foi encontrada pela reportagem. A fábrica possuía pelo menos um dos registros necessários pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para operar até 2019. O Corpo de Bombeiros investiga se o restante da documentação está em dia.

O coordenador do Sindiemg (Sindicato das Indústrias de Explosivos de Minas Gerais), Américo Libério da Silva, afirmou que "toda a documentação estava regularmente em dia" e lamentou a tragédia.


— A explosão aconteceu no setor de galga, que é a fabricação da pólvora. Mas não sabemos precisar o que aconteceu, tem que esperar os peritos. Infelizmente ocorreu isso, o pessoal do Exército e da Polícia Civil está aqui na cidade conversando com os outros funcionários.

A produção dos artefatos explosivos, tradicional na cidade, tem levantado discussões sobre a segurança das operações. Em julho de 2014, quatro pessoas morreram em uma explosão em outra fábrica na cidade. Entre 2011 e 2013, outras cinco pessoas perderam a vida durante operações.

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