Morte de dentista na Grande BH pode ter relação com briga em obra
Mais dois suspeitos de envolvimento no crime foram presos na manhã desta quarta-feira (2); Adriana Duarte Oliveira foi queimada
Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na manhã desta quarta-feira (2), mais dois suspeitos envolvidos na morte da cirurgiã-dentista Adriana Duarte Oliveira, de 46 anos, que aconteceu no dia 25 de novembro do ano passado, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Os mandados de prisão dos investigados, de 43 e 44 anos, e de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros Jardim do Comerciários, Califórnia e Piratininga, na capital mineira. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fábio Werneck, um desentendimento entre a vítima e os suspeitos por causa de uma obra pode ter motivado o crime.
“Um dos presos de hoje é um empreiteiro de uma obra da Adriana no interior. A vítima estava insatisfeita com o trabalho dele e havia um problema negocial entre eles. Os motivos ainda não estão totalmente esclarecidos”, relata.
Em dezembro, na 1ª fase da operação, uma mulher de 42 anos e o filho dela, um jovem de 22 anos, foram detidos por suspeita de envolvimento na morte. O apartamento da vítima foi revirado na época do crime e uma quantia em dinheiro foi levada do local.
“Foram realizados exames periciais no local e o resultado do confronto de digitais foi positivo para um dos detidos em dezembro”, relata.
Relembre o caso
A dentista, que morava no bairro Letícia, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte, foi encontrada sem vida no dia 26 de novembro de 2021. Seu corpo estava carbonizado e a perícia concluiu que as queimaduras causaram a morte. O carro da vítima havia sido localizado em outro ponto de Ribeirão das Neves.
No início das investigações, a polícia trabalhava com duas hipóteses. A primeira, que apontava para um vizinho que era suspeito de perseguir a vítima, foi descartada. A segunda é o desentendimento da Adriana com os profissionais contratados na obra.
O inquérito policial está sob a coordenação da equipe da Delegacia Especializada de Homicídios em Ribeirão das Neves, e tem apoio da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida.















